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Cientistas no Japão criaram músculos, ossos e tendões robóticos similares aos humanos e testaram em um humanoide que pode revolucionar o mercado! 

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 07/09/2024 às 01:20
Cientistas no Japão criaram músculos, ossos e tendões robóticos similares aos humanos e testaram em um humanoide
Foto: Reprodução/Realidade Impressionante

Pesquisadores do Japão desenvolvem músculos, ossos e tendões robóticos para humanoides. A nova tecnologia promete imitar com precisão os movimentos de um braço humano real.

Já imaginou um Robô humanoide que não apenas se parece com um ser humano, mas também é capaz de reproduzir movimentos complexos com a mesma precisão? Pesquisadores do JSK Lab, da Universidade de Tóquio, no Japão, estão tornando isso realidade. Eles desenvolveram músculos, ossos e tendões robóticos que prometem revolucionar o mercado de robôs humanoides.

Essa inovação representa um avanço significativo na criação de robôs capazes de imitar com perfeição os movimentos humanos, abrindo novas possibilidades para a robótica em setores como medicina, indústria e entretenimento.

Japão desenvolve músculos, ossos e tendões robóticos iguais aos de humanos

Trata-se de um antebraço robótico que imita com precisão as proporções do corpo humano, o peso, a disposição dos músculos e o desempenho das articulações.

Os músculos, ossos e tendões robóticos do Japão foram projetados com uma articulação radiounar, uma estrutura que reflete de maneira fiel a anatomia humana, permitindo movimentos complexos como os que realizamos ao escrever, girar uma maçaneta ou até balançar uma raquete de badmínton.

Nova tecnologia é capaz graças à impressão 3D com plástico de cura lenta — Foto: Divulgação/ETH Zurich

Essa inovação humanoide do Japão foi possível graças à criação de módulos osso-músculo em miniatura que integram dois motores em único componente, economizando o espaço e maximizando a eficiência.

Esses motores em miniatura foram desenvolvidos com um sistema avançado de dissipação de calor utilizando a estrutura óssea como um meio para manter os motores resfriados, garantindo assim um desempenho estável.

Isso resultou em músculos, ossos e tendões robóticos que não só possuem a aparência e a função semelhantes às do braço humano, mas também possui a capacidade de realizar movimentos precisos e habilidosos.

Robô humanoide do Japão realiza vários testes

Para demonstrar o potencial dessa tecnologia humanoide do Japão, o robô equipado com esse antebraço foi testado em uma série de tarefas que exigem alta precisão. Ele conseguiu realizar ações como soldar, abrir livros, girar parafusos e até balançar uma raquete de badmínton, tudo com a mesma destreza que esperaria de um ser humano.

Essa articulação radiounar especialmente Projetada pelos pesquisadores do Japão permitiu que o robô realizasse movimentos suaves e controlados com baixa rigidez e alta eficiência na transferência de torque, o que é crucial para atividades que exigem tanto precisão quanto velocidade.

O próximo passo dos pesquisadores do Japão será criar um humanoide completo movido a tendões utilizando esses módulos osso-músculo em miniatura, expandindo essa tecnologia para outras partes do corpo robótico. Além disso, eles estão interessados em explorar mais a fundo o significado biológico da articulação radiounar, buscando descobrir novos movimentos ainda mais complexos e habilidosos.

Este avanço pode mudar a maneira como enxergamos a interação entre humanos e robôs, aproximando ainda mais essas máquinas das capacidades físicas que considerávamos exclusivamente humanas. O futuro dos robôs humanoides parece estar se aproximando rapidamente e ele é sem dúvida impressionante. 

Japão investe forte em robótica

Além desses músculos, ossos e tendões robóticos, os pesquisadores também desenvolveram um robô facial com pele de verdade feito a partir de células humanas. Aparentemente, o dispositivo ajudará a esclarecer o processo de formação de rugas e reduzir testes em animais no desenvolvimento de cosméticos e medicamentos.

Os pesquisadores conseguiram até desenvolver uma estrutura única que imita a forma que o movimento do músculo é transmitido para a pele, permitindo que o robô sorria.

Na maioria dos robôs humanoides convencionais, borracha de silicone é usada como pele. Para desenvolver o robô facial mais parecido a um humano, a equipe cultivou células de pele humana e criaram pele facial de aproximadamente 2mm de espessura e 25 mm em diâmetro, consistindo em uma camada dérmica e uma epidérmica. Anteriormente, a equipe desenvolveu um robô em formato de dedo coberto com pele similar.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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