Arqueólogos revelam pirâmide milenar no Peru, construída pela civilização Caral há até 5.500 anos – tão antiga quanto as do Egito, com um geoglifo gigante e mistérios que podem reescrever a história das Américas!
Quando se fala em pirâmides, a primeira coisa que vem à mente são as icônicas estruturas do Egito. Mas, e se eu te dissesse que arqueólogos encontraram uma pirâmide de mais de 5.500 anos em um lugar inesperado? No oeste do Peru, dentro do sítio arqueológico de Chupacigarro, uma construção impressionante foi revelada, trazendo novas luzes sobre as antigas civilizações das Américas.
A pirâmide descoberta fica a apenas um quilômetro de Caral, um dos patrimônios arqueológicos mais importantes do mundo. Os cientistas acreditam que essa estrutura tinha grande valor cultural para a civilização Caral, uma das sociedades mais antigas conhecidas, contemporânea dos egípcios.
A pirâmide oculta no tempo
Essa não é uma pirâmide comum. Diferente das construções egípcias pontiagudas, a estrutura encontrada tem um formato retangular e uma grande escadaria central que levava ao topo. Mas como ela passou despercebida por tanto tempo?
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Os arqueólogos descobriram a pirâmide ao notarem a presença de pedras verticais, conhecidas como “huancas”, que marcavam os cantos do edifício. Ao investigarem melhor, perceberam que se tratava de uma construção monumental enterrada sob camadas de terra e tempo.
Além da pirâmide, os pesquisadores identificaram ruínas de várias casas ao redor. Isso sugere que o local era um subúrbio de Caral, funcionando como um ponto de moradia e atividades do dia a dia.
Como os cientistas encontraram a pirâmide?
A descoberta começou quando arqueólogos perceberam a presença das huancas, pedras verticais que serviam como marcos estruturais. Ao cavar mais fundo, encontraram os restos de uma imensa construção. A pirâmide possuía uma escadaria central, que no passado levava ao topo, indicando que poderia ter sido um local de grande importância para os habitantes da época.
As escavações também revelaram um conjunto de pequenas casas ao redor, sugerindo que a pirâmide ficava em uma área residencial. Isso reforça a ideia de que Caral não era uma cidade isolada, mas sim um centro urbano com diversas áreas satélites ao redor.
A civilização Caral e seu legado
A civilização Caral existiu entre 3500 e 1800 a.C., sendo uma das mais antigas das Américas. Mas o que torna essa cultura tão fascinante?
Os Caral foram pioneiros na construção de pirâmides no mesmo período em que os egípcios erguiam suas monumentais tumbas. Só que, ao contrário dos egípcios, que construíam suas pirâmides para sepultamentos, os Caral parecem ter usado essas estruturas para fins cerimoniais e administrativos.
Além disso, essa civilização dominava a agricultura, especialmente o cultivo do algodão, usado para fabricar redes de pesca e vestimentas. Outro legado impressionante foi a criação do quipu, um sistema codificado de registros feito com cordões coloridos, algo parecido com uma “escrita” baseada em nós.
Com cerca de 30 assentamentos distribuídos pelo litoral peruano, os Caral desenvolveram uma sociedade avançada que prosperou por séculos, deixando marcas profundas na história da humanidade.
Descobertas impressionantes no sítio arqueológico
Se encontrar uma pirâmide já era incrível, as escavações revelaram algo ainda mais surpreendente: um geoglifo representando uma cabeça humana, medindo impressionantes 62 metros de comprimento por 30 metros de largura.
Esses desenhos esculpidos na terra são um mistério até hoje. O que significavam? Quem os fez? Seriam símbolos religiosos, mapas ou formas de comunicação entre diferentes povos?
Arqueólogos identificaram doze plataformas espalhadas pelo topo das colinas próximas. A hipótese mais aceita é que esses locais eram usados para cerimônias ou rituais importantes para a cultura Caral.
Outro ponto crucial da descoberta foi a proximidade da pirâmide com um riacho. Esse pequeno corpo d’água teria sido essencial para a sobrevivência da civilização, fornecendo o recurso mais valioso para qualquer sociedade antiga: a água.