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Cientistas do Reino Unido, Portugal e Brasil conseguiram aumentar a absorção de células de energia solar em 125% e afirmam que a venda de painéis solares pode baratear nos próximos anos

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 18/11/2020 às 13:19
cientistas - energia solar - painéis solares
PAINEIS DE ENERGIA SOLAR

Uma equipe de cientistas do Reino Unido, Portugal e Brasil conseguiu aumentar a absorção de células de energia solar e torna-las ainda mais finas.

A importância desta pesquisa que os cientistas descobriram para o setor de energia solar é que ela permite o uso de fatias muito mais finas de silício fotovoltaico para produzir a mesma quantidade de eletricidade que as células de silício mais espessas usadas na produção de painéis solares hoje.

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Um dos Cientistas, o Dr. Christian Schuster, do departamento de física da Universidade de York, diz: “Encontramos um truque simples para aumentar a absorção de células solares finas”. As investigações da equipe de Cientistas mostram que a ideia realmente rivaliza com o aprimoramento de absorção de designs mais sofisticados, ao mesmo tempo em que absorve mais luz nas profundezas do avião e menos luz perto da própria estrutura da superfície.

“Nossa regra de design para os painéis solares  atende a todos os aspectos relevantes do aprisionamento de luz para células de energia solar, abrindo caminho para estruturas difrativas simples, práticas, mas excelentes, com um impacto potencial além das aplicações fotônicas”. Segundo a equipe de Cientistas este design oferece potencial para integrar ainda mais as células de energia solar em materiais mais finos e flexíveis e, portanto, criar mais oportunidades de usar a energia solar em mais produtos e possivelmente tornar os painéis solares mais baratos.

“Em princípio, a nossa equipe de Cientistas implantaria dez vezes mais energia solar com a mesma quantidade de material absorvente. Células de energia solar dez vezes mais finas podem permitir uma rápida expansão da energia fotovoltaica, aumentar a produção de eletricidade solar e reduzir significativamente nossa pegada de carbono. Na verdade, a equipe de Cientistas afirma que como o refinamento da matéria-prima de silício é um processo que consome muita energia, células de silício dez vezes mais finas não apenas reduziriam a necessidade de refinarias, mas também custariam menos, fortalecendo assim nossa transição para uma economia mais verde.”

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Dados do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial mostram que a energia renovável – incluindo a energia solar – representou 47% da geração de eletricidade do Brasil, Portugal e Reino Unido nos primeiros três meses de 2020.

Com essa pesquisa, a energia solar e os painéis solares sofrem grandes influências, uma vez que matérias mais baratos serão utilizados para a produção dos painéis solares.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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