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Cientistas desenvolvem microchip de grafeno 100 vezes menor e milhares de vezes mais rápido que os convencionais, e promete revolucionar a indústria no mundo

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 04/05/2024 às 14:56
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Imagem: Click Petróleo e Gás

Os microchips de grafeno promete revolucionar a indústria no mundo, fazendo com que os computadores e telefones funcionem milhares de vezes mais rápido!

Físicos da Universidade de Sussex desenvolveram os menores microchips de todos os tempos – 100 vezes menores do que os microchips convencionais, a partir de grafeno e outros materiais 2D, usando uma forma de ‘nano-origami’. Eles acreditam que essa próxima geração de microchips pode fazer com que computadores e telefones funcionem milhares de vezes mais rápido.

Ao criar dobras na estrutura do grafeno, os pesquisadores foram capazes de fazer o nanomaterial se comportar como um transistor. Quando uma tira de grafeno é dobrada dessa maneira, ela age como um microchip, mas é 100 vezes menor do que os microchips convencionais!

“Estamos criando dobras mecânicas em uma camada de grafeno”, diz o professor Alan Dalton, da Escola de Ciências Matemáticas e Físicas da Universidade de Sussex. “É um pouco como nano-origami. O uso desses nanomateriais tornará nossos chips de computador menores e mais rápidos. É absolutamente fundamental que isso aconteça, já que os fabricantes de computadores estão agora no limite do que podem fazer com a tecnologia semicondutora tradicional. Em última análise, isso tornará nossos computadores e telefones milhares de vezes mais rápidos no futuro.”

Dalton chama esse tipo de tecnologia de ‘straintrônica‘ e diz que o uso de nanomateriais permitirá espaço para mais chips dentro de qualquer dispositivo. “Tudo o que queremos fazer com computadores – para acelerá-los – pode ser feito dobrando o grafeno assim.”

Nanomaterial muito menor que os convencionais promete ser mais sustentável e veloz

O Dr. Manoj Tripathi, pesquisador em materiais nanoestruturados da Universidade de Sussex e autor principal do artigo, acrescenta: “Em vez de ter que adicionar materiais estranhos a um dispositivo, mostramos que podemos criar estruturas a partir de grafeno e outros materiais 2D simplesmente adicionando dobras deliberadas à estrutura. Ao fazer esse tipo de corrugação, podemos criar um componente eletrônico inteligente, como um transistor, ou uma porta lógica.”

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Também poderia ser mais verde e sustentável, pois o processo é executado em temperatura ambiente e nenhum material adicional precisa ser adicionado, ele usa menos energia do que a fabricação tradicional de microchips.

O desenvolvimento está detalhado em pesquisas publicadas no ACS Nano Journal.

Brasil ganhou a primeira e maior fábrica de produção de grafeno da América do Sul, capaz de produzir até 5.000 kg por ano, que junto com o nióbio vai revolucionar o destino da humanidade!

A inauguração da primeira e maior fábrica de produção de grafeno em escala industrial da América do Sul, aconteceu no dia 09 de julho de 2021. A unidade tem capacidade de produzir até cinco mil quilos de alta qualidade por ano.

O grafeno é um material reconhecido mundialmente por suas incríveis propriedades físicas, como alta resistência mecânica, leveza, maleabilidade e alta condutividade térmica e elétrica. O Brasil é o terceiro maior fornecedor mundial do mineral grafita e possui a segunda maior reserva mundial desse material que é a principal matéria prima para o grafeno. Estima-se que esse mercado movimentará, em 5 anos, mais de 3 bilhões de dólares.

Entre os produtos que utilizam essa matéria-prima, estão coletes à prova de bala, tintas anticorrosivas, autolimpantes e antibacterianas, tecidos, capacetes para motoqueiros, vergalhões para a construção civil, baterias, entre outros.

A Casa Civil acompanha as políticas para materiais avançados para promover a harmonização e a regulamentação deste tema com as várias ações setoriais conduzidas pelos demais ministérios.

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Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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