O telescópio Hubble revelou imagens impressionantes de um buraco negro gigante, mostrando estruturas em forma de L e fenômenos misteriosos que intrigam os cientistas.
O Telescópio Espacial Hubble, mesmo após 35 anos de operação, continua surpreendendo cientistas e desvendando segredos do cosmos. Em uma recente descoberta, pesquisadores utilizaram o telescópio para observar o quasar 3C 273, localizado a 2,5 bilhões de anos-luz de distância.
O estudo trouxe à tona novas informações sobre o funcionamento desses objetos brilhantes e revelou estruturas enigmáticas em sua proximidade.
“Detectamos bolhas de tamanhos variados e uma estranha estrutura em forma de L a cerca de 16 mil anos-luz do buraco negro no centro do quasar“, afirmou Bin Ren, astrônomo do Observatório Côte d’Azur e da Universidade Côte d’Azur, em um comunicado da NASA.
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Essas descobertas reforçam o caráter misterioso que ainda envolve os quasares e seus ambientes.
O que são os quasares?
Quasares, ou “fontes de rádio quase estelares“, são objetos extremamente brilhantes que emitem ondas de rádio e são alimentados por buracos negros supermassivos. Embora tenham sido descobertos na década de 1950, muito sobre eles ainda é desconhecido, especialmente sobre as regiões ao seu redor.
Devido à intensa luminosidade, explorar esses ambientes é um desafio, mas o Hubble se mostrou à altura da tarefa.
A chave para esta observação foi a ferramenta STIS (Space Telescope Imaging Spectrograph), capaz de bloquear a luz intensa do quasar, de maneira similar à forma como a Lua obscurece o Sol durante um eclipse.
Esse bloqueio permitiu aos cientistas focarem nas estruturas ao redor do quasar 3C 273, o primeiro quasar identificado oficialmente, em 1963.
Com milhares de vezes mais brilho do que a galáxia média, ele é alimentado por um buraco negro massivo que consome os restos de galáxias menores ao seu redor.
Descobertas intrigantes
As imagens capturadas pelo Hubble mostram um jato de material com impressionantes 300 mil anos-luz de comprimento sendo expelido pelo quasar.
Os cientistas compararam esses dados com imagens feitas pelo telescópio 22 anos atrás e notaram que o jato parece se mover mais rapidamente quanto mais distante está do buraco negro central.
Essa observação sugere que o buraco negro desempenha um papel ativo em impulsionar a luminosidade do quasar enquanto devora os restos de galáxias vizinhas.
As misteriosas estruturas em forma de L, bem como as bolhas detectadas, podem ser parte desses restos galácticos, mas isso ainda é apenas uma hipótese. “O Hubble nos permitiu preencher uma lacuna entre observações de pequena escala feitas por radiointerferometria e imagens ópticas de larga escala. Isso nos ajuda a entender melhor a morfologia do hospedeiro do quasar“, explicou Ren.
O futuro das pesquisas
Embora as novas imagens ofereçam pistas importantes, muitas perguntas permanecem.
Para responder às dúvidas levantadas, os cientistas planejam utilizar o Telescópio Espacial James Webb, capaz de observar em espectro infravermelho.
Essa tecnologia promete detalhar ainda mais a composição e as interações do 3C 273 com o ambiente ao seu redor.
A combinação do Hubble e do Webb é vista como crucial para avançar o entendimento sobre quasares, um dos fenômenos mais fascinantes do universo.
Estudos como este não apenas revelam detalhes sobre buracos negros e suas estruturas, mas também ajudam a decifrar o quebra-cabeça da evolução galáctica.
Com tecnologias cada vez mais sofisticadas, o futuro promete avanços significativos na exploração do cosmos. Por ora, os cientistas seguem intrigados com as “coisas estranhas” observadas perto de 3C 273 — um lembrete de que o universo ainda guarda muitos segredos à espera de serem desvendados.
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