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Cientistas criaram o olo, uma cor azul-esverdeada jamais vista: entenda como lasers estimularam a retina e as polêmicas em torno do experimento!

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 24/04/2025 às 16:47
Cientistas Revelam Cor "Olo": Azul-Esverdeada Jamais Vista Pelo Olho Humano
Cientistas Revelam Cor “Olo”: Azul-Esverdeada Jamais Vista Pelo Olho Humano
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Experiência com lasers estimulou células da retina de 5 participantes; entenda a tecnologia e as controvérsias.

Uma equipe da Universidade da Califórnia criou a cor olo, um azul-esverdeado nunca antes percebido pelo olho humano. Usando lasers, cinco voluntários testemunharam a tonalidade em laboratório. Saiba como a técnica funciona e por que o “olo” divide opiniões.

Como o “olo” foi produzido em laboratório

O olo foi gerado por um dispositivo com lasers e espelhos que estimularam células específicas da retina. Os cientistas dispararam pulsos de luz diretamente nos cones M (verdes) dos olhos dos participantes, sem afetar os cones L (vermelhos) ou S (azuis).

Essa estimulação isolada, impossível na visão natural, enviou ao cérebro um sinal inédito, registrado como uma cor “mais saturada que qualquer outra no mundo real”, segundo os pesquisadores.

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O funcionamento da retina no experimento

Cientistas Revelam Cor "Olo": Azul-Esverdeada Jamais Vista Pelo Olho Humano

Na retina, os cones M (verdes) normalmente são ativados junto com outros fotorreceptores. No estudo, os lasers controlando a luz célula a célula permitiram isolar a resposta dos cones M.

Isso criou um padrão de ativação nunca experimentado naturalmente, resultando na percepção do olo. Os participantes confirmaram a cor em um mostrador projetado para o teste.

Críticas à “nova cor” olo

Cientistas como John Barbur, da City St George’s, contestam o olo como uma cor verdadeiramente nova. Para ele, trata-se de um verde mais intenso, gerado apenas pela estimulação artificial dos cones M em pessoas com visão normal.

Barbur argumenta que, se os cones L (vermelhos) fossem isolados, o cérebro perceberia um “vermelho profundo”, seguindo a mesma lógica. Ou seja, o olo seria uma variação extrema, não uma cor inédita.

Aplicações práticas da tecnologia

Apesar das controvérsias, os criadores do olo defendem que a técnica pode ajudar pessoas daltônicas. Ao controlar a estimulação de cones específicos, seria possível compensar deficiências na percepção de cores.

Ren Ng, líder do estudo, admite que replicar o olo fora do laboratório é difícil, mas a pesquisa abre caminho para avanços em óptica e tratamento de daltonismo.

O olo desafia nossa compreensão sobre como vemos cores. Enquanto alguns veem uma revolução, outros enxergam apenas um verde superestimulado. E você: acredita que é possível criar cores nunca vistas?

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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