Um novo método revolucionário para a fabricação de ferro foi desenvolvido na China, aumentando a produtividade em 3.600 vezes e prometendo transformar o setor industrial global.
A China acaba de criar uma nova tecnologia que promete transformar a indústria siderúrgica. Após mais de dez anos de pesquisa,, cientistas chineses descobriram um método inovador de fabricação de ferro, que promete acelerar a produção de ferro de alta pureza de uma maneira nunca vista antes.
Após muita pesquisa, os chineses entenderam que em vez de depender dos altos-fornos tradicionais, um processo demorado que pode levar de cinco a seis horas, a nova tecnologia é capaz de reduzir esse tempo.
O método, descrito por Zhang Wenhai e sua equipe em um estudo publicado no jornal Nonferrous Metals, leva apenas de três a seis segundos para produzir ferro, uma velocidade impressionante que representa um aumento de 3.600 vezes em relação ao processo convencional.
-
OpenAI lança modelos abertos de inteligência artificial e desafia Google, Meta e China em disputa por hegemonia global
-
Alexa vai virar vendedora? Veja como a Amazon vai usar IA para oferecer produtos durante suas conversas com a assistente
-
Neymar da “IA”? Zuckerberg contrata jovem estrela de 24 anos para compor o time da Meta, dona do Facebook, WhatsApp e Instagram
-
Mark Zuckerberg vai pagar US$ 1 milhão a quem conseguir hackear o WhatsApp — desafio global já tem data marcada
O processo funciona de maneira simples e eficiente. Pó de minério de ferro finamente moído é injetado em um forno de temperatura altíssima, resultando em uma “reação química explosiva” que gera um fluxo contínuo de ferro. Esse ferro se forma em gotículas líquidas e vermelhas, que são facilmente acumuladas na base do forno para serem fundidas ou convertidas diretamente em aço.
China pode depender menos da importação de minério de ferro do Brasil
A China, que atualmente depende de minerais de alto rendimento importados de países como Austrália, Brasil e África, pode utilizar recursos de menor rendimento, que são abundantes dentro do território chinês.
Isso não só melhora a eficiência da produção, como também reduz a dependência das importações.
Em 2023, o Brasil exportou aproximadamente 236,9 milhões de toneladas de minério de ferro para a China, representando cerca de 63% do total das exportações brasileiras desse mineral.
No primeiro bimestre de 2024, houve um aumento significativo de 49,1% no volume exportado para o país asiático em comparação com o mesmo período de 2023, impulsionado principalmente por remessas de minério de ferro, petróleo e soja.
A eliminação do uso de carvão, um combustível essencial nos altos-fornos tradicionais, é outro grande ganho.
Com essa nova tecnologia, a indústria siderúrgica chinesa poderia reduzir suas emissões de dióxido de carbono de maneira significativa, ajudando o país a atingir suas ambiciosas metas climáticas.
A revolução no processo de fundição
Uma das inovações dessa tecnologia é o maior lançamento de minério de ferro. Responsável por dispersar partículas de minério de ferro em um ambiente de alta temperatura, o lançamento precisa ser extremamente eficiente para garantir que uma ocorrência química ocorra de forma rápida e controlada.
A equipe de Zhang desenvolveu um lançamento de vórtice capaz de injetar 450 toneladas de minério de ferro por hora.
Com três desses lançamentos, é possível produzir cerca de 7,11 milhões de toneladas de ferro anualmente. E o melhor: esse lançamento já entrou em produção comercial, o que indica que uma nova tecnologia não é apenas promissora, mas também viável para ser inovadora em larga escala.
Fabricação de ferro – O futuro da siderurgia global
A China, líder mundial na produção de aço, vê nessa inovação uma maneira de aumentar ainda mais sua vantagem competitiva, talvez, diminuindo dependência da importação.
O país já supera o restante do mundo em produção de aço, dominando setores como ferrovias de alta velocidade, construção naval e fabricação de automóveis.
Agora, com esse novo processo, a China não só garante um ganho de eficiência, mas também se aproxima de suas metas ambientais, o que pode moldar o futuro da indústria siderúrgica global.
Vou voltar para o mercado do aço
O Brasil vai assistindo a China dominar o mundo. Pior, ainda é dependente economicamente. Não existe investimento pesado em pesquisas para utilizarmos nossas riquezas e entregar já processado com valor agregado.
O brasileiro fica perdendo tempo em discussões banais entre Lula x Bolsonaro, enquanto o tempo passa e vamos perdendo o bonde da História.
Lula é um **** e Bolsonaro é um covarde. Todos pensam nos seus interesses, nunca no interesse coletivo.
Vou usar sinônimo: Lula é um rato, ****, Elza… algum desse deve passar.
O presidente tem razão que a nossa maneira ambiciosa é míope de só querer exportar mineral **** é ****. A briga com a Vale é porque eles não pensam no Brasil do futuro.
Desenvolver pesquisas interno e a indústria para exportar mais com valor agregado, e essencial para soberania e relevância no mercado. A pesquisa da China é estratégica para soberania. Abaixo o complexo de vira-lata!