Descoberta arqueológica revela a cidade fantasma Lamego sob a floresta amazônica, provando que a ocupação portuguesa foi planejada, estruturada e articulada
Sob o manto verde da Amazônia, uma antiga cidade chamada Lamego voltou a aparecer. Durante séculos, ninguém sabia que ela estava lá. O que parecia apenas floresta escondia ruas, casas e um traçado urbano planejado.
Isso muda muita coisa, porque até pouco tempo se acreditava que a ocupação no interior da região era frágil e desorganizada.
O achado mostra o contrário: havia planejamento, hierarquia social e presença consolidada da coroa portuguesa.
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O papel decisivo do Lidar
A revelação só foi possível graças à tecnologia Lidar. Com o disparo de pulsos de laser a partir de aeronaves, é possível mapear o terreno mesmo sob vegetação fechada. Assim, a floresta não precisou ser derrubada.
Portanto, ruas e construções foram detectadas com precisão. O que antes estava invisível ao olhar humano, agora se tornou parte da narrativa histórica.
Esse método tem outra vantagem. Ele permite compreender o passado sem destruir o ambiente atual. A arqueologia ganha conhecimento sem abrir mão da preservação.
Como era a vida em Lamego
Estudos indicam que cerca de 300 pessoas viviam na cidade. Colonos portugueses e pessoas escravizadas dividiam o mesmo espaço, mas em condições desiguais.
Essa estrutura revela que até em lugares distantes o modelo colonial se repetia.
O convívio forçado, sustentado por relações de poder rígidas, garantia o funcionamento da economia local. Isso reforça como o império português mantinha sua influência mesmo em áreas de difícil acesso.
Bragança: outra vila próxima
Não muito distante, também foi identificada a Vila de Bragança. Ali, os pesquisadores encontraram ruas alinhadas e edificações que indicam organização semelhante. A proximidade entre os dois centros sugere uma ligação direta.
Essa rede de núcleos ampliava o alcance da ocupação portuguesa. Mostra que a Amazônia não era formada apenas por pequenos povoados isolados, mas por localidades conectadas entre si.
Memória que precisa ser preservada
A descoberta da cidade fantasma de Lamego abre caminho para uma nova leitura da colonização. Ao revelar um núcleo urbano planejado, fica evidente que a história da floresta é mais complexa do que se pensava.
Além disso, traz um alerta. Preservar esses sítios é essencial, porque eles não são apenas fonte de informação científica. Também carregam a memória cultural da região, conectando passado e presente.
A floresta guarda segredos. Agora, cabe protegê-los para que continuem a contar histórias às próximas gerações.
Com informações de NSC Total.