O Brasil pode se tornar um grande exportador de milho para China em 2023 e precisará controlar produção
A China reviu sua relação comercial com o Brasil em relação ao milho e se viu diante da necessidade de realizar compra do grão, tendo em vista a Guerra na Ucrânia contra a Rússia. Sendo assim, o Brasil caminha em direção a se tornar um grande exportador de milho para a China. No entanto, essa relação comercial trouxe algumas exigências, principalmente de controle fitossanitário para evitar pragas e doenças nos grãos.
Como esse procedimento de controle ainda não tinha sido adotado para a safra de inverno, a previsão é de que o milho só seja exportado para a China em 2023. Isso porque a safra de verão vai começar já dentro dos padrões solicitados pela China para comprar o milho do Brasil. Então, a colheita estará disponível para os primeiros meses de 2023. Para entender melhor, continue a leitura!
Acordo entre China e Brasil para exportação do milho foi revisado. Confira mais no vídeo abaixo.
Mercado nacional do milho do Brasil se prepara para atender as demandas da China
Esse novo acordo entre os países trouxe ampla movimentação do mercado privado nacional de milho para atender a demanda de exportação. Ainda nesse mês está programado um encontro entre potenciais exportadores do grão brasileiro, no qual serão discutidos os principais parâmetros de qualidade a serem seguidos na safra de verão. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) também trata sobre o assunto com o governo.
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A guerra entre Ucrânia e Rússia afetou o fornecimento de mais de 10 milhões de toneladas de milho ao ano feito da Ucrânia para a China. O conflito trouxe um bloqueio no Mar Negro, principal via de embarque do milho entre as regiões. Mesmo a China sendo a segunda maior produtora de milho do mundo, ainda precisa de grande quantidade de milho de importação para atender toda a demanda nacional.
A seca nos Estados Unidos e a Guerra da Ucrânia favoreceram o Brasil na exportação do milho
A China importa boa parte do milho a partir dos Estados Unidos e da Ucrânia, que são seus maiores fornecedores. No entanto, os Estados Unidos passam por uma seca que pode afetar em até 70% da quantidade fornecida do grão à China. Além disso, a Ucrânia passa por um período de guerra contra a Rússia e tem seu fornecimento interrompido.
Portanto, os temores da China com o desabastecimento desse grão fizeram com que eles voltassem atrás e repensassem sobre comprar o grão do Brasil. O acordo tinha sido interrompido por problemas fitossanitários e de pragas nas safras. Os países já fecharam um acordo de mais de 200 mil toneladas para setembro de 2022 e outros milhões de toneladas devem ser negociados para 2023.
O milho pode se tornar uma grande oportunidade para produtores rurais do Brasil, mas pode impactar setor de carne
Nosso país ocupa hoje a terceira posição no ranking mundial dos maiores produtores de milho e tende a ter um crescimento significativo com o começo das exportações para a China. Entretanto, com o fornecimento de um dos principais grãos usados na cadeia de produção de carnes, o setor pode ser afetado. Afinal, os responsáveis precisarão investir mais em ração, tendo em vista a baixa quantidade de milho para fabricação nacional.
Sendo assim, é essencial que se pense em um planejamento estratégico para programar compras e diluir riscos, a fim de evitar maiores danos ao mercado interno. Todavia, a potência do agronegócio brasileiro está quebrando barreiras e conquistando o mercado internacional. Isso é apenas o começo, pois ainda temos na fila o amendoim e gergelim para alcançar novos parâmetros.