Memorando entre China e Brasil impulsiona colaboração em inteligência artificial, tecnologia nuclear, agricultura e energia renovável
Na última semana, Brasil e China deram mais um passo importante na construção de uma parceria no campo da ciência e tecnologia. A assinatura de cinco memorandos de entendimento entre a ministra brasileira Luciana Santos e instituições governamentais chinesas reforça o compromisso de ambos os países em transformar a cooperação tecnológica em um motor de desenvolvimento econômico e social.
Esses acordos, firmados no dia 14 de novembro, antecedem a visita de Estado do presidente Xi Jinping ao Brasil e abrangem áreas estratégicas como tecnologia nuclear, agricultura familiar, indústria fotovoltaica, inteligência artificial e fontes de luz síncrotron.
Tecnologia nuclear da China e Brasil: Transformando a saúde e a indústria
Um dos memorandos mais importantes foi assinado com Liu Jing, presidente da Autoridade de Energia Atômica da China. Por meio dele, Brasil e China buscam ampliar a colaboração em tecnologia nuclear, com foco em aplicações que vão da saúde à indústria. Áreas como pesquisa de novos radiofármacos, ensaios clínicos e disposição de resíduos radioativos são prioritárias.
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Esse intercâmbio tem potencial para fortalecer projetos estratégicos do Brasil, como o Reator Multipropósito Brasileiro, destinado à produção de radioisótopos para medicina e agricultura, e o CENTENA, que atua no gerenciamento de rejeitos nucleares e questões ambientais.
A ministra Luciana Santos destacou que os benefícios dessa parceria transcendem os setores acadêmico e produtivo, trazendo avanços concretos para a população.
Agricultura familiar e inteligência artificial
Outro acordo importante prevê a criação de um Laboratório Conjunto em Mecanização e Inteligência Artificial para Agricultura Familiar. Imagine um futuro em que pequenos agricultores possam contar com tecnologias avançadas para otimizar suas produções, reduzir desperdícios e melhorar a qualidade dos alimentos que chegam à nossa mesa.
Essa cooperação promete unir o melhor das inovações chinesas em IA com o potencial agrícola brasileiro, fortalecendo as bases da segurança alimentar.
Indústria fotovoltaica e sustentabilidade
Em um mundo cada vez mais preocupado com a transição energética, o Brasil e a China também firmaram um compromisso para expandir a cooperação na indústria fotovoltaica. Como líderes globais na produção e uso de energia solar, ambos os países têm muito a aprender e compartilhar.
Esse acordo não apenas impulsiona a geração de energia limpa, mas também abre portas para investimentos, geração de empregos e redução de emissões de carbono.
Luz Síncrotron: Explorando o Futuro da Ciência
A ciência básica também foi contemplada nessa nova fase de cooperação. A criação de um Programa Sino-Brasileiro de Fonte de Luz Síncrotron promete beneficiar pesquisadores de diversas áreas, desde a biologia até a nanotecnologia. A união de esforços entre Brasil e China nesse campo reafirma o valor do conhecimento como alicerce para inovações disruptivas.
Visita de Xi Jinping: Um Marco na Relação Brasil-China
A chegada do presidente chinês ao Brasil no próximo dia 17, para participar da Cúpula do G20, reforça o peso estratégico dessas iniciativas. Durante sua estadia, Xi Jinping se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para consolidar acordos e traçar novos caminhos para a cooperação bilateral. O objetivo é claro: alinhar a iniciativa chinesa do Cinturão e Rota com os planos de desenvolvimento do Brasil, construindo uma parceria que beneficie ambos os lados.
Brasil e China têm uma longa trajetória de colaboração em ciência e tecnologia. O Programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS), iniciado há mais de três décadas. Graças a ele, ambos os países têm acesso a imagens de satélite que auxiliam na gestão ambiental, no monitoramento de desmatamento e em inúmeras outras aplicações.
Agora, ao celebrar 50 anos de relações diplomáticas, os dois países renovam o compromisso. Como destacou Jiang Dehua, ministro-conselheiro da Embaixada da China, essas novas parcerias ampliam os horizontes da cooperação, trazendo impactos positivos tanto para o desenvolvimento científico quanto para o fortalecimento das relações bilaterais.
Mais uma observação, num mais quê tem uma corrupção gigante nada da certo.
O Brasil não consegue resolver questões como descarte correto de lixo . vai embarcar numa canoa dessa. é pra dar risada num primeiro momento e depois chorar essa conta vem para os mortais pagarem .
Infelizmente estamos sendo entregues aos chineses, daqui a pouco eles mandam a mão de obra também quando dominarem os setores, na África já fazem isso e tudo mais 😡
Legal esses debates, só que alguns tentam influenciar negativamente, a China nunca dominou a África, mas alguns países africanos possuem grande parceria comercial com a China, porque será que os EUA nunca forneceu tecnologia para os africanos.
seria talvez, um despropósito do ser(EUA),com a alma? (Africa)….
E a África sempre foi dominada por Árabes, americanos e Europeus. Msm tendo a localização + estratégica dos continentes, grandes reservas de metais, nunca foi feito uma política de desenvolvimento para os paises e o continente como um todo.
E o robô Optimus, da Tesla, pq que criaram como uma pessoa negra? Será q é uma referência à escravidão dos negros africanos?
Imveste-se 20, 30 mil dólares e cria-se a figura de um novo escravo negro,automotizado/robotizado dos tempos modernos.