1. Início
  2. / Energia Renovável
  3. / China e Arábia Saudita transformam o deserto em potência energética com o maior sistema de armazenamento de baterias do mundo
Tempo de leitura 3 min de leitura Comentários 0 comentários

China e Arábia Saudita transformam o deserto em potência energética com o maior sistema de armazenamento de baterias do mundo

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 24/01/2025 às 17:50
China e Arábia Saudita transformam o deserto em potência energética com o maior sistema de armazenamento de baterias do mundo
Parceria estratégica entre a Arábia Saudita e a China para desenvolver o maior sistema de armazenamento de energia do mundo. Essa colaboração combina tecnologia avançada chinesa com os objetivos sauditas de liderar o setor de energias renováveis.

Com tecnologia avançada da China e 122 unidades de baterias BYD, a Arábia Saudita avança em seu plano Visão 2030 ao conectar o maior sistema BESS do planeta, capaz de armazenar 2000 MWh em condições extremas do deserto.

A Arábia Saudita está vivendo uma verdadeira transformação econômica e energética com sua estratégia Visão 2030. O plano é reduzir a dependência do petróleo e diversificar sua economia, investindo pesado em projetos de energias renováveis. Parece ambicioso? Com certeza, mas o país não está sozinho nessa jornada e conta com a ajuda da China.

Cobrir o deserto com painéis solares parece uma ideia genial, mas onde armazenar toda essa energia? É aí que entra o sistema de armazenamento de energia por baterias (BESS) em Bisha, o maior do mundo. Esse projeto, com capacidade de 500 MW/2000 MWh, promete não apenas armazenar energia, mas também garantir a estabilidade da rede elétrica.

A tecnologia por trás do maior sistema BESS do mundo

Na prática, essa cooperação vai ajudar a população da Arábia Saudita garantindo uma energia mais estável, mesmo com o uso de fontes renováveis, como a solar e a eólica, que dependem do clima. Isso significa menos apagões, energia mais limpa e, no longo prazo, contas de luz potencialmente mais baratas, além de gerar empregos locais nos projetos de infraestrutura e manutenção.
Na prática, essa cooperação vai ajudar a população da Arábia Saudita garantindo uma energia mais estável, mesmo com o uso de fontes renováveis, como a solar e a eólica, que dependem do clima. Isso significa menos apagões, energia mais limpa e, no longo prazo, contas de luz potencialmente mais baratas, além de gerar empregos locais nos projetos de infraestrutura e manutenção.

A gigante chinesa BYD foi a responsável por fornecer as 122 unidades de armazenamento, cada uma equipada com tecnologia de ponta. As baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP) não só oferecem alta eficiência, como também são projetadas para suportar condições extremas.

Construir no deserto é um desafio e tanto. Altas temperaturas e tempestades de areia poderiam comprometer qualquer projeto, mas a engenharia chinesa, junto com o consórcio formado pela State Grid Corporation of China e Alfanar Projects, encontrou soluções inteligentes para superar essas barreiras. Resultado? Um sistema robusto e confiável.

Uma parceria estratégica entre Arábia Saudita e China

O consórcio Sino-Saudita combinou expertise local e tecnologia chinesa para criar uma infraestrutura que coloca a Arábia Saudita na vanguarda da energia renovável. Essa parceria reflete a influência crescente da China no Oriente Médio.

A colaboração com a China não é apenas sobre tecnologia, mas também sobre aprendizado estratégico. A Arábia Saudita está absorvendo conhecimentos que podem ser aplicados em outros projetos, como a construção da cidade sustentável de Neom e o desenvolvimento de energia nuclear.

Energia renovável e o papel da Arábia Saudita no cenário global

Empresas como Masdar, ACWA Power e TotalEnergies estão competindo por contratos de longo prazo no setor de armazenamento. Esse interesse global mostra o quanto a Arábia Saudita está se tornando relevante no mercado de energia renovável.

Embora a energia renovável seja o foco principal, o país também tem planos ambiciosos para explorar sua capacidade nuclear, aproveitando suas reservas de urânio para se posicionar como um player estratégico no setor.

Seja o primeiro a reagir!
Reagir ao artigo
Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais antigos
Mais recente Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 3.000 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x