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China dá mais um passo ousado em sua corrida espacial! Agora, gigante asiático quer encontrar Terra 2.0! Será que teremos um planeta colonizado e habitado apenas com chineses?

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 25/08/2024 às 14:50
Atualizado em 26/08/2024 às 00:59
China dá mais um passo ousado em sua corrida espacial! Agora, gigante asiático quer encontrar Terra 2.0! Será que teremos um planeta colonizado e habitado apenas com chineses?
China dá mais um passo ousado em sua corrida espacial! Agora, gigante asiático quer encontrar Terra 2.0! Será que teremos um planeta colonizado e habitado apenas com chineses?

Enquanto o mundo olha para as estrelas, a China avança em passos gigantescos rumo ao que pode ser a maior descoberta astronômica do século. O gigante asiático, que já surpreendeu o mundo com seus avanços tecnológicos e econômicos, agora está mirando um novo e ambicioso objetivo: encontrar um planeta que seja uma verdadeira réplica da Terra.

Mas por que essa busca? E o que isso significa para o futuro da humanidade? A resposta está em uma missão audaciosa, programada para 2028, que pode mudar tudo o que sabemos sobre nossa existência no cosmos.

Em 2028, a China planeja lançar um telescópio espacial dedicado a encontrar o que os cientistas chamam de “Terra 2.0”. Este novo planeta seria, em essência, uma versão exata do nosso, com características semelhantes, orbitando uma estrela similar ao Sol.

Esse projeto é uma continuidade da missão Kepler da NASA, que, embora bem-sucedida, não conseguiu identificar um planeta idêntico à Terra em todos os aspectos.

A missão Earth 2.0: o telescópio chinês

A missão, batizada de Earth 2.0 ou simplesmente ET, é uma iniciativa do Observatório Astronômico de Xangai, vinculado à Academia Chinesa de Ciências.

A proposta foi detalhada em um artigo científico publicado no Chinese Journal of Space Science (CJSS). Diferente de seus antecessores, o telescópio ET será equipado com seis telescópios menores de 28 centímetros, todos com uma capacidade aprimorada de imageamento de campo amplo.

A combinação desses equipamentos permitirá que a missão monitore aproximadamente 2 milhões de estrelas simultaneamente ao longo de quatro anos.

Ao contrário do Kepler, que tinha limitações em detectar planetas com características exatamente iguais às da Terra, o telescópio chinês busca precisamente essas condições.

Ele será posicionado em uma órbita ao redor do Sol, semelhante à que abriga outros telescópios espaciais, como o europeu Gaia e o americano James Webb. Com essa localização estratégica, o ET terá um campo de visão muito maior, cobrindo a mesma região do céu que o Kepler investigou, mas com uma sensibilidade bem superior.

O diferencial do telescópio ET e a detecção de exoplanetas

A grande aposta da China está na capacidade única do ET de detectar não apenas planetas semelhantes à Terra, mas também exoplanetas errantes, que vagam pelo espaço sem estarem presos a uma estrela.

Isso será possível graças a um telescópio adicional de 35 cm, especialmente projetado para identificar fenômenos conhecidos como microlentes gravitacionais.

Nesses eventos, objetos menores no espaço profundo amplificam a luz de estrelas mais distantes ao passarem à sua frente, criando uma espécie de “lente” natural.

Esse processo permitirá que o telescópio detecte até mesmo exoplanetas com o tamanho modesto da Terra, ampliando ainda mais o conhecimento sobre a quantidade desses corpos celestes na Via Láctea.

De acordo com especialistas, essa técnica pode revolucionar a astronomia, permitindo a criação de um censo detalhado de exoplanetas errantes, até hoje pouco compreendidos.

Essa descoberta pode ser o primeiro passo para compreendermos melhor a distribuição de planetas no universo e até mesmo a possibilidade de vida em outros sistemas.

Comparações com a missão europeia Plato

A Agência Espacial Europeia (ESA) também está desenvolvendo um projeto semelhante, chamado Plato, previsto para ser lançado em 2026. O Plato contará com 26 telescópios de porte relativamente modesto (12 cm de abertura cada), com o objetivo de descobrir análogos da Terra.

No entanto, o ET chinês se diferencia por sua tecnologia de detecção de microlentes gravitacionais, algo que não está presente no Plato. Essa capacidade adicional dá à missão chinesa um alcance potencialmente maior na identificação de exoplanetas.

China na liderança da corrida espacial?

A missão Earth 2.0 é mais um passo da China em sua crescente influência no campo da exploração espacial.

Nos últimos anos, o país tem investido pesado em tecnologia espacial, com o objetivo declarado de se tornar uma superpotência nessa área.

Com a possível descoberta de uma “nova Terra”, a China poderia redefinir seu papel na história da exploração do espaço, não apenas como um participante, mas como líder.

A busca por um novo planeta habitável é apenas o começo de uma era onde a China pode dominar a exploração de mundos fora do nosso sistema solar.

Mas o que significa encontrar uma Terra 2.0? Estaríamos à beira de colonizar outro planeta? Ou isso abriria portas para entendermos melhor o nosso próprio? A resposta, como muitas vezes acontece na ciência, ainda está além do horizonte. Mas uma coisa é certa: a China está determinada a liderar essa descoberta.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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