Tecnologia chinesa promete redefinir conectividade global com suporte de gigantes desde 2022
Em 2022, a China deu um passo importante para mudar a estrutura global de transmissão de dados. O país apresentou o GPMI (General Purpose Multimedia Interface). Essa tecnologia foi desenvolvida por grandes nomes como Huawei, Lenovo, Xiaomi e BOE. O padrão surge como forte concorrente dos padrões HDMI e USB, dominados por empresas dos Estados Unidos. Desde então, o mercado observa uma disputa técnica e estratégica cada vez mais intensa.
Concorrência tecnológica reforça independência chinesa
As tensões comerciais entre China e Estados Unidos se intensificam desde 2018. O GPMI reforça a estratégia de Pequim para reduzir dependência de patentes americanas. O HDMI surgiu em 2002 com apoio de gigantes como Sony e Panasonic. O novo padrão chinês destaca-se por transmitir áudio, vídeo e dados com alta velocidade. Tudo isso ocorre em um único cabo. Segundo a Exame, Huawei e Xiaomi expandem investimentos em pesquisa para garantir autonomia tecnológica. Assim, além de reduzir custos, o padrão local facilita negociações internas. As empresas não precisam pagar royalties internacionais.
GPMI busca liderança no mercado global
Em 2023, Lenovo e BOE intensificaram o desenvolvimento de dispositivos compatíveis com o GPMI. Isso fortalece o ecossistema chinês. Mesmo enfrentando barreiras, o país aposta em acordos bilaterais para popularizar o padrão. A meta é avançar principalmente na Ásia e África. O HDMI continua consolidado nos Estados Unidos. Ainda assim, o GPMI avança como alternativa estratégica. Fabricantes buscam menor dependência de licenças ocidentais.
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Suporte industrial impulsiona expansão do novo cabo
O HDMI e o USB dominam o setor há mais de duas décadas. A entrada de Hisense, TCL e Oppo no consórcio GPMI fortalece a aceitação do padrão. Isso ocorre no mercado interno chinês. Segundo a agência Xinhua, em maio de 2024, o governo chinês anunciou incentivos para acelerar a produção de eletrônicos com GPMI. O pacote inclui isenções fiscais para fabricantes. Assim, a indústria ganha força para enfrentar restrições comerciais impostas por Washington. As sanções são aplicadas desde 2019.
Desafios e expectativas para os próximos anos
Durante as negociações, ambos reconheceram, além disso, o cenário geopolítico cada vez mais complexo e, portanto, desafiador para a segurança regional.
Eles afirmaram que o mundo vive, assim, uma fase de ameaças híbridas e, ainda, expansão de regimes autoritários.
Por isso, destacaram que a Argentina, dessa forma, precisa retomar seu papel de destaque no Hemisfério Ocidental.
A modernização das Forças Armadas, além de tudo, fortalece a defesa interna e, consequentemente, garante maior protagonismo internacional.
Além disso, amplia a presença em missões conjuntas e operações multilaterais, o que, portanto, é estratégico para a região.