Estratégia chinesa para dominar o setor energético inclui a construção de 11 novos reatores nucleares, elevando para 30 o número de plantas em desenvolvimento, reforçando seu compromisso com a energia limpa e a redução de emissões de carbono
A China continua a liderar globalmente na expansão de sua infraestrutura de energia nuclear, como parte de uma estratégia abrangente para diversificar suas fontes de energia e avançar rumo a um futuro mais sustentável. O recente anúncio do Conselho de Estado chinês, que autoriza a construção de 11 novos reatores nucleares, é um marco significativo nessa jornada. Com essa decisão, o número de plantas nucleares em construção no país sobe para 30, sublinhando o compromisso da China em garantir uma matriz energética mais limpa e segura, de acordo com o site Petrosolgas.
Novos projetos de reatores nucleares: Inovação e sustentabilidade
Entre os novos projetos aprovados estão as fases iniciais de Xuwei, Lufeng, Zhaoyuan, San’ao e Bailong, que abrigarão esses 11 reatores nucleares. A China National Nuclear Corporation (CNNC) e a China General Nuclear (CGN) são as principais responsáveis pela operação dessas novas plantas. Em particular, o projeto da Fase I da usina de Xuwei, na província de Jiangsu, será um dos mais inovadores, ao integrar um reator resfriado a gás de alta temperatura com reatores de água pressurizada.
O complexo de Xuwei incluirá dois reatores Hualong One de água pressurizada e um reator resfriado a gás de alta temperatura. Essa combinação tecnológica permitirá que a usina maximize a eficiência energética ao alternar entre a produção de calor e eletricidade. A instalação contará ainda com uma estação de troca de calor a vapor, utilizando um modelo inovador que promete otimizar o uso da energia gerada, reforçando a posição da China na vanguarda da tecnologia nuclear global.
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Benefícios ambientais e tecnológicos
Os novos projetos de reatores nucleares trarão importantes inovações tecnológicas e benefícios ambientais. No projeto de Xuwei, por exemplo, a usina planeja utilizar água dessalinizada, aquecida pelo vapor primário dos reatores Hualong One, para gerar vapor saturado. Esse vapor será então reaquecido pelo vapor primário do reator resfriado a gás de alta temperatura, aumentando ainda mais a eficiência do processo.
Segundo a CNNC, após a conclusão do projeto, a usina será capaz de fornecer 32,5 milhões de toneladas de vapor industrial por ano e gerar até 11,5 bilhões de quilowatts-hora de eletricidade. Essa capacidade resultará em uma redução significativa no consumo de carvão padrão, estimada em 7,26 milhões de toneladas, e na diminuição das emissões de dióxido de carbono em 19,6 milhões de toneladas por ano. Essa redução representa um passo crucial na mitigação das mudanças climáticas e na transição para uma economia de baixo carbono.
Expansão nuclear em diferentes regiões da China
Além do projeto Xuwei, outros projetos aprovados incluem a construção de dois reatores Hualong One na usina de Zhaoyuan, na província de Shandong, dois reatores CAP1000 na usina de Lufeng, na província de Guangdong, e dois reatores Hualong One adicionais na usina de San’ao, na província de Zhejiang. A CGN, que lidera o projeto de Zhaoyuan, destacou que este será o primeiro empreendimento de energia nuclear em Shandong, ampliando a base de energia nuclear da empresa na China.
A segurança é uma prioridade máxima no desenvolvimento desses novos reatores. A CGN já está finalizando os preparativos necessários e aguarda a concessão da Licença para Construção de Usina Nuclear pela Administração Nacional de Segurança Nuclear da China. Esse rigoroso processo de aprovação garante que todas as etapas de construção e operação das plantas nucleares atendam aos mais altos padrões de segurança.