Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
5 min de leitura
0 comentários
Hatch da Chevrolet chega à linha 2026 com mudanças pontuais, preço de R$ 100 mil na versão de entrada e promessa de baixo consumo, mas com desempenho limitado e itens de conforto ainda ausentes.
O Chevrolet Onix 2026 chega ao mercado brasileiro com pequenas mudanças visuais, nova correia banhada a óleo e motor 1.0 aspirado de até 82 cv.
Apesar do bom consumo — que pode alcançar 19,7 km/l na estrada com gasolina —, o que mais chama atenção é o preço: a versão de entrada custa R$ 100 mil, mais que o dobro dos R$ 48 mil cobrados em 2019.
As informações foram apresentadas pelo jornalista André Schaun, em vídeo publicado no canal Autoesporte neste domingo (07).
-
Vazaram imagens do novo Toyota Corolla: sedã ganha frente inspirada no Prius, mas mantém motores híbrido 1.8 e 2.0 a gasolina
-
Esse Hatch pouco lembrado da KIA é equipado com motor 1.6 e câmbio automático do Hyundai, e hoje aparece na Tabela Fipe por cerca de R$ 60 mil; conheça o Kia Rio
-
Super motor de apenas 65 cm é criado e possibilita o uso de etanol em carros elétricos — conjunto da Horse integra motor 1.5 flex, câmbio e elétrico no mesmo bloco e transforma EVs em híbridos com instalação mínima
-
Volkswagen Polo supera Fiat Strada e lidera ranking dos carros mais vendidos em agosto de 2025
Ele comparou a evolução dos valores e destacou que, enquanto a inflação acumulada no período foi de cerca de 35%, o preço do hatch subiu 106%.
A disparada nos preços do Onix
Conforme Schaun, a alta não se explica apenas pela valorização da moeda.
A pandemia de 2020, a crise dos semicondutores, o aumento do custo de insumos como aço e alumínio, além da desvalorização do real, impactaram diretamente o setor automotivo.
Ele ainda lembrou que, no mesmo período, as montadoras precisaram investir em segurança e em tecnologias para reduzir emissões.
“Esse conjunto de fatores fez o preço do carro zero disparar”, observou no vídeo. Atualmente, o modelo mais barato do país já parte de aproximadamente R$ 80 mil.
Versão básica sem nome
Segundo o jornalista, a configuração de entrada é identificada apenas como Onix 1.0 MT, equipada com motor aspirado de até 82 cv e câmbio manual de seis marchas.
Visualmente, quase nada mudou: grade levemente maior, faróis halógenos e ausência de lanternas em LED.
Ele ressaltou ainda que as rodas aro 15 são, na verdade, calotas bem trabalhadas.
As medidas externas permanecem as mesmas: 4,19 metros de comprimento e 2,55 m de entre-eixos.
Detalhes externos e série especial de 100 anos
O vídeo mostra que a lateral recebeu friso preto brilhante com textura e a traseira manteve o desenho simples, sem assinatura de versão.
Apenas a série especial “100 anos GM” exibe um adesivo alusivo à data. Essa configuração também utiliza motor 1.0 aspirado e terá produção limitada.
Equipamentos e espaço interno
Ao analisar o interior, Schaun apontou que o acabamento é simples, com predominância de plásticos.
Ainda assim, a versão de entrada oferece chave presencial, partida por botão, ar-condicionado, retrovisores elétricos e central multimídia com tela de 8 polegadas, compatível com Android Auto e Apple CarPlay sem fio.
O banco traseiro mantém as dimensões já conhecidas, acomodando adultos de forma limitada.
O jornalista comentou que, mesmo em um carro de R$ 100 mil, faltam itens de conforto, como apoio de braço macio, saídas de ar-condicionado ou portas USB adicionais.
Consumo do Onix 2026 como principal atrativo
Durante o teste, Schaun dirigiu o hatch em rodovia e destacou que o ponto forte está no consumo.
“Ele fez até 19,7 km/l com gasolina, o que dá mais de 800 km de autonomia com o tanque de 44 litros”, relatou.
Na cidade, a média registrada foi de 13,9 km/l. Apesar do bom rendimento, o desempenho não empolga.
A aceleração de 0 a 100 km/h levou 14,3 segundos, resultado considerado apenas adequado para a categoria.
Nova correia banhada a óleo da Chevrolet
Outro destaque da linha 2026 é a atualização da correia dentada, que agora tem formulação química mais resistente.
De acordo com o jornalista, a General Motors informou que a mudança busca reduzir problemas de desgaste precoce causados pelo uso de óleo fora da especificação.
“Segundo a fabricante, a troca da correia continua prevista a cada 240 mil km, desde que sejam seguidos os intervalos de revisão”, explicou Schaun.
Conforto e dirigibilidade no dia a dia
No vídeo, ele comentou que o câmbio manual de seis marchas ajuda a reduzir o giro do motor em velocidades de cruzeiro, tornando o rodar mais suave.
O isolamento acústico é apenas razoável, e o barulho do vento é perceptível em velocidades mais altas.
A suspensão, por sua vez, é considerada firme, semelhante à de modelos da Volkswagen, o que garante estabilidade, mas transmite mais as imperfeições do solo.
Participação do Onix no mercado brasileiro
O Onix já foi líder absoluto de vendas no Brasil por vários anos, mas perdeu espaço nos últimos tempos para hatches como Hyundai HB20 e Volkswagen Polo, além do avanço dos SUVs compactos.
Como destacou André Schaun, o modelo ainda figura entre os mais vendidos, mas sem a mesma hegemonia de antes.
Um dos motivos foi a paralisação da produção da GM durante a pandemia, que impactou tanto na oferta quanto na atualização do projeto.
Vale a pena comprar o Onix 2026?
No encerramento, o jornalista ponderou que falar em hatch de entrada por R$ 100 mil é um desafio no cenário atual.
Ele ressaltou que o Onix oferece seis airbags, controles de tração e estabilidade e baixo consumo de combustível, mas ainda carece de itens básicos, como sensor de estacionamento e câmera de ré.
Schaun também lembrou que o modelo se beneficia de incentivos fiscais que reduzem o IPI. Caso o programa termine, o preço pode subir ainda mais.
Diante disso, ele questiona se o custo se justifica ou se, pelo mesmo valor, não seria mais vantajoso buscar opções seminovas mais equipadas. O que você acha: o Chevrolet Onix 2026 básico realmente vale os R$ 100 mil?
-
Uma pessoa reagiu a isso.