Sedã médio ressurge no Oriente Médio com visual conhecido, motor 1.5 de 113 cv e nome herdado. Brasil está fora dos planos.
O Chevrolet Cruze está de volta ao mercado internacional, mas de uma forma diferente: rebatizado com base no Monza chinês. O novo sedã, já apresentado no Oriente Médio, traz visual idêntico ao modelo asiático e motorização simplificada. A novidade, porém, não será lançada no Brasil, segundo fontes da própria marca.
O modelo reaparece como parte de uma estratégia global da General Motors de reaproveitamento de nomes conhecidos em mercados específicos. A empresa já havia feito movimentos parecidos com o Cavalier no México e o Captiva EV na América do Sul, ambos derivados de veículos chineses da SAIC-GM-Wuling.
O novo Chevrolet Cruze que não é tão novo assim

O modelo vendido como Chevrolet Cruze está de volta ao Oriente Médio mantém exatamente o projeto do Monza chinês, incluindo visual, equipamentos e motorizações. Ele utiliza um motor 1.5 aspirado de quatro cilindros, com 113 cv, câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas. A versão mais potente do Monza, com motor 1.3 turbo e sistema híbrido leve, não será oferecida nesse retorno.
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O carro será vendido em duas versões: LS e LT. A configuração básica já traz central multimídia e painel digital de 10,25″, além de câmera de ré. A versão LT adiciona teto solar, acabamento de couro e assistente de estacionamento, mas mesmo assim o pacote de segurança é limitado — com no máximo quatro airbags.
Brasil fora dos planos, apesar dos rumores

Apesar dos rumores frequentes nas redes sociais, o Chevrolet Cruze não voltará ao Brasil. O segmento de sedãs médios encolheu nos últimos anos, e a marca já indicou que não pretende mais disputar essa faixa de mercado, dominada por SUVs e hatches compactos. O custo de importação do novo modelo inviabilizaria uma operação competitiva.
A General Motors no Brasil foca agora na nacionalização de tecnologias elétricas e na expansão da família Onix, que oferece margens melhores e maior volume de vendas. O uso do nome Cruze em outros mercados atende apenas a estratégias de posicionamento de marca e reconhecimento do consumidor.
Você gostaria de ver o novo Cruze no Brasil? Ou acha que o tempo dos sedãs médios já passou? Comente abaixo!


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