Chevrolet Corsa usado ainda vale a pena em 2024? Descubra tudo sobre o Chevrolet Corsa Hatch, disponível por menos de R$ 30 mil no mercado de carros usados. Vale o investimento?
O Chevrolet Corsa Hatch de segunda geração foi um daqueles carros com soluções que foram além da expectativa do público: maior que seu antecessor, oferece um bom espaço a quatro adultos, que desfrutam de um rodar macio e confortável, mérito em parte do subchassi dianteiro. Agora, o modelo vem ganhando destaque no mercado de carros usados.
Qual a melhor versão para comprar o Chevrolet Corsa usado
A iluminação interna com acendimento gradual e o acionamento automático do limpador traseiro davam um toque de sofisticação a ele, que chegou em 2002 com a tarefa de guerrear contra Palio e Polo. Nos primeiros anos de produção, o Chevrolet Corsa Hatch jogou nas duas pontas do mercado, dos hatches premium aos populares.
Desta forma, não havia diferenciação por versões. Sendo assim, ou levava o hatch com o forte e nada econômico motor 1.8 ou concentrava com o fraco 1.0 VHC, inadequado para o peso do carro.
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O Chevrolet Corsa usado cativa mais pela maciez da embreagem, câmbio e direção, inspirando uma tocada tranquila e despretensiosa. O que desagrada nele é o acabamento interno, com plásticos e tecidos de baixa qualidade e arremates mal-feitos, que se degradam com rapidez.
Em 2005, veio a segmentação das versões Joy, Maxx e Premium. A direção hidráulica era opcional na Maxx, contudo o ar-condicionado nessa versão só era oferecido com o motor 1.8, que passou a ser flex no fim do ano.
Quem busca os dois como item de série no mercado de carros usados deve focar na versão Premium, que tem como opcional airbag e ABS. Na linha 2008, o Chevrolet Corsa Hatch estreou o motor 1.4 Econo.Flex, vindo do Prisma. Com isso, o 1.0 VHC ficou apenas na Joy e Maxx, o 1.4 na Maxx e na Premium e o 1.8 restrito ao falso esportivo SS.
O que notar na hora da compra do Chevrolet Corsa usado?
O Chevrolet Corsa Hatch é conhecido pela mecânica simples e eficiente, mas a versão Autoclutch foge um pouco dessa premissa, com embreagem automática. Dotado de três módulos e sensores, o sistema servoeletrônico pode dar alguma dor de cabeça em caso de pane. A caixa de direção pode apresentar folga, principalmente se o carro foi muito usado em pisos irregulares. Estalos ao esterçar em manobras são comuns e indicaram terminais gastos.
O motor 1.0 VHC não admite descuidos com o estado da correia dentada e do tensionador. Seu rompimento provocará atropelamento das válvulas, exigindo uma cara retífica. Sai mais barato prevenir. A troca fica em 200 reais.
O acabamento é o ponto mais crítico do Chevrolet Corsa usado, são plásticos rígidos que riscam e quebram com facilidade, forros de porta que se descolam, estofamento e carpetes desfiados. Uma geral em um bom tapeceiro não sai por menos de 500 reais.
História do Chevrolet Corsa Hatch
Em 1983, a Opel, fabricante alemã subsidiária na época da GM, lançou o primeiro Corsa. Quadrado, hatch e com apenas 3.500 mm de comprimento, o modelo ganhou tal nome pelo seu desempenho esperto, visto que Corsa significa corrida em italiano. Ao chegar na Europa o modelo teve sucesso, com variadas versões e motores 1.0, 1.2, 1.3 e 1.4.
O Corsa era econômico e, para a época, moderno aos olhos do consumidor. Foi produzida também uma versão esportiva para o veículo chamada de GSI, com motor 1.6 e 100cv de potência. Dez anos depois, em janeiro de 1994, o Corsa desembarcava no Brasil sob a marca Chevrolet. Por aqui, o hatch havia deixado para trás as linhas retilíneas, contando agora com curvas e aspecto simpático.