Estratégia clara para fortalecer mercado interno com produção local
Em 14 de julho de 2025, o presidente da TCL Semp, Ricardo Freitas, destacou em entrevista que produzir localmente é essencial para garantir que o Brasil se mantenha relevante no cenário global.
Durante o Fórum de Investimentos Brasil 2025, realizado em São Paulo, Freitas pontuou que, mesmo com custos elevados, a produção interna viabiliza geração de empregos.
Também reduz impactos de impostos na importação. Assim, segundo ele, a estratégia assegura que a indústria nacional se torne mais competitiva.
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Para Freitas, há mais de dez anos, a TCL Semp aposta na modernização de fábricas em Manaus.
A empresa fortalece parcerias com fornecedores brasileiros. Desde 2013, a companhia amplia linhas de montagem de televisores e eletrodomésticos no país.
Essa decisão estratégica, segundo o CEO, permite driblar gargalos logísticos. Também ajuda com flutuações cambiais e pressões tributárias, que encarecem produtos importados.
Parcerias regionais impulsionam cadeia produtiva
Além disso, o executivo ressaltou que, para avançar, a indústria precisa de incentivos fiscais estáveis.
Ainda em julho de 2025, ele apontou que os constantes debates sobre a Zona Franca de Manaus afetam a segurança de investimentos.
Por isso, ele defende maior previsibilidade de regras tributárias. Dessa forma, a TCL Semp mantém contratos com cerca de 150 fornecedores locais.
A empresa fortalece a cadeia produtiva e estimula inovação tecnológica. Embora a carga tributária ainda seja um desafio, o ganho em eficiência compensa.
Isso reforça a necessidade de produção nacional como estratégia sólida para a indústria se manter relevante.
Consumo interno demanda produtos acessíveis
Portanto, Ricardo Freitas enfatizou que a indústria precisa investir em tecnologia para oferecer produtos com preço competitivo.
Com isso, o consumo interno permanece aquecido, sustentando fábricas em funcionamento pleno. Durante o Fórum, o CEO lembrou que, em 2024, o setor de eletrônicos fechou com crescimento de 8% no Brasil.
Os dados foram divulgados pela Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). Assim, para 2025, a expectativa é manter essa curva de expansão.
Isso depende de incentivos não serem alterados de forma abrupta, segundo o executivo.
Modernização industrial garante eficiência
Freitas explicou que a automação das linhas de produção em Manaus, implementada desde 2022, permitiu reduzir desperdícios e otimizar recursos.
Com isso, o custo final ao consumidor foi contido, mesmo com alta do dólar no início de 2025. Além disso, o executivo defendeu que a indústria 4.0 é caminho sem volta.
O setor eletroeletrônico depende de investimentos em robotização, capacitação de profissionais e pesquisa.
Essas ações são prioridades para manter a TCL Semp na liderança do segmento.
Visão de longo prazo sustenta competitividade
Para concluir, Freitas reiterou que produzir no Brasil vai muito além de simplesmente reduzir custos logísticos.
Segundo ele, trata-se de estratégia para garantir autonomia produtiva, gerar empregos qualificados e manter a economia aquecida. Assim, a TCL Semp planeja novos investimentos em tecnologia verde.
O objetivo é reduzir impactos ambientais e expandir parcerias com startups locais. Por fim, Freitas afirma que, embora desafios persistam, apostar na produção nacional é o único caminho.
Essa decisão mantém a competitividade global nos próximos anos.