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CEO da Ford choca ao revelar que dirige um carro chinês no dia a dia; descubra qual modelo é esse e a ameaça que ele representa!

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 26/10/2024 às 12:20
CEO da Ford revela escolha por carro chinês e expõe avanço tecnológico das montadoras da China. Novo desafio para o Ocidente.
CEO da Ford revela escolha por carro chinês e expõe avanço tecnológico das montadoras da China. Novo desafio para o Ocidente.
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O CEO da Ford, Jim Farley, revela preferência por carro chinês no dia a dia e expõe a rápida evolução tecnológica da China no setor automotivo. Essa escolha levanta a questão: estarão as montadoras ocidentais prontas para enfrentar o desafio das fabricantes asiáticas?

A recente admissão de que o CEO da Ford, Jim Farley, dirige um carro chinês no dia a dia causou impacto na indústria automobilística.

Liderando uma das maiores montadoras dos Estados Unidos, Farley optou por um modelo elétrico da Xiaomi, o SU7, um veículo ainda pouco conhecido fora da China.

Essa escolha chamou a atenção para a rapidez com que os fabricantes chineses avançam em tecnologia e design, surpreendendo até os executivos das gigantes ocidentais.

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Afinal, o que faz o Xiaomi SU7 ser a escolha de Farley, enquanto a Ford busca expandir sua própria linha de elétricos?

O Xiaomi SU7: potência, velocidade e inovação

O SU7 da Xiaomi vai além do design moderno.

Disponível em três versões no mercado chinês, o modelo elétrico impressiona pelas especificações avançadas.

Equipado com baterias Blade da BYD, dois de seus modelos vêm com motores duplos, fornecendo até 663 cavalos de potência e 85,5 kgfm de torque.

Esses números permitem que o veículo acelere de 0 a 100 km/h em apenas 2,78 segundos, atingindo uma velocidade máxima de 265 km/h, conforme destacaram analistas do setor automotivo.

A escolha de Farley por um modelo de alta performance como o SU7 levanta questões sobre a tecnologia chinesa e seu impacto na competitividade global.

Ford em testes com veículos chineses: a “ameaça existencial”

O CEO da Ford teve uma epifania durante sua última visita à China, em setembro de 2024.

Acompanhado pelo diretor financeiro John Lawler, Farley testou modelos de várias montadoras locais, incluindo um SUV da Changan.

Conforme relatado pelo The Wall Street Journal, a experiência foi reveladora.

Ao volante, ambos os executivos constataram que as fabricantes chinesas estão à frente na corrida tecnológica, levando Farley a descrever a situação como uma “ameaça existencial” para montadoras ocidentais, que sempre dominaram o setor.

O diretor financeiro da Ford, John Lawler, declarou: “Esses caras estão à nossa frente”, reforçando a urgência para a Ford se adaptar.

Ascensão da China e o futuro incerto das montadoras ocidentais

Os últimos testes de Farley na China fizeram ecoar a lembrança de quando as montadoras japonesas, como Toyota e Honda, começaram a ameaçar o mercado global nos anos 1980.

Essas empresas foram inicialmente subestimadas, mas com veículos acessíveis e eficientes, logo tomaram o mercado americano e europeu.

Para Farley, as fabricantes chinesas seguem uma trajetória semelhante, só que em uma velocidade muito maior.

Com a ascensão de marcas como Changan, Geely e BYD, que investem pesado em pesquisa e desenvolvimento, a Ford enfrenta um desafio único na adaptação ao futuro dos veículos elétricos e autônomos.

Resposta estratégica da Ford: inovação e novos modelos

Para responder à concorrência, a Ford anunciou uma reestruturação que inclui a criação de uma nova linha de elétricos acessíveis, prevista para 2027, com preços a partir de US$ 30 mil (aproximadamente R$ 160 mil).

Este modelo competirá diretamente com veículos elétricos chineses de baixo custo, oferecendo uma alternativa atraente ao mercado americano e europeu.

Estamos recrutando os melhores profissionais técnicos e criativos para desenvolver nossos próximos veículos elétricos”, afirmou Farley.

A empresa busca transformar a abordagem tradicional, desenvolvendo carros elétricos que sejam lucrativos e acessíveis.

Contratempos e desafios no plano da Ford

Apesar do plano ousado, a Ford enfrenta obstáculos em sua transição.

Em julho de 2024, anunciou o adiamento do plano de eletrificar totalmente sua linha europeia até 2030.

Agora, optará por manter alguns modelos híbridos e a combustão na Europa.

Além disso, a nova geração da popular F-150 Lightning foi adiada para 2027, e o SUV elétrico de sete lugares, que deveria competir com modelos grandes da Tesla e marcas europeias, teve seu desenvolvimento interrompido.

Esses recuos refletem as dificuldades de adaptação de empresas tradicionais a um mercado cada vez mais digital e dinâmico.

A liderança chinesa no setor automotivo

Para a Ford e outras montadoras ocidentais, os avanços das empresas chinesas em áreas como inteligência artificial, baterias de lítio e condução autônoma são um lembrete da necessidade urgente de inovação.

Empresas chinesas, muitas vezes subestimadas no Ocidente, estão agora dominando setores essenciais da economia automotiva, e essa liderança pode remodelar o futuro da indústria.

Segundo especialistas, a capacidade de adaptação das montadoras ocidentais à nova realidade será fundamental para sua sobrevivência e relevância no mercado.

Uma nova era de desafios para a Ford e o Ocidente?

A Ford e outras fabricantes tradicionais enfrentam um dos maiores desafios de sua história.

Com a tecnologia avançada e o custo competitivo dos modelos chineses, a pressão para se adaptar nunca foi tão intensa.

A questão que se impõe é: a Ford conseguirá competir em um mercado dominado pela tecnologia e inovação chinesas?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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