Com o objetivo de conhecer melhor os resultados da parceria estabelecida entre a prefeitura do estado do Rio de Janeiro, e a Agência Espacial Americana, NASA, o Centro de Operações Rio (COR) recebeu, na última sexta-feira (13), a cônsul-geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, Jacqueline Ward.
A parceria é uma incessante busca do estado pela prevenção a desastres, para que o Rio de Janeiro seja uma cidade adaptada às mudanças climáticas, cada vez mais intensas, e sem previsão para recuo, segundo análises geopolíticas. Dados são compartilhados, modelos e conhecimentos científicos e operacionais, um acordo em que a NASA repassa informações para auxiliar o monitoramento das chuvas de verão no Rio de Janeiro.
Jacqueline Ward declarou o quanto a experiência é algo visto pelo consulado, e por ela, como “muito especial”. O estado tem investido muitos recursos para prevenção e resposta a desastres naturais e, parcerias como esta, com a NASA, contribuem sobremaneira para que o monitoramento seja aprimorado e ampliado. É o único meio para que a população do Rio de Janeiro se sinta um pouco mais segura e protegida. Além de representantes da prefeitura carioca, também estiveram presentes na visita o adido de Educação de Cultura, Mark Carr, e o especialistas de Assuntos Ambientais, Alton King. Ele e Carr são membros do consulado americano.
Um dos modelos desenvolvido pela parceria, e já implementado, é o Modelo de Avaliação de Perigos de Deslizamento para Consciência Situacional (Lhasa Rio).
Ele consiste numa ferramenta que, no verão, período de chuvas intensas, auxilia no monitoramento. Com isso, os riscos de deslizamento de terra podem ser acompanhados. A ferramenta utilizada pelo COR foi desenvolvida pela parceria, que além da NASA envolve o Instituto Pereira Passos (IPP), e a Fundação Geo-Rio.
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O desenvolvimento desses modelos tem proporcionado a todas as partes envolvidas, e frutos têm sido colhidos. Quando a agência espacial adapta modelos globais para a cidade do Rio de Janeiro, consegue analisar o quão eficiente ele é, e a partir dessa análise, ajudar outras cidades em todo o Brasil que também sofre com as chuvas intensas no período. A parceria vem dando tanto sucesso que precisou ser renovada em 2021.
Este ano, o Lhasa foi aprimorado. A partir de 2023, além de saber os locais mais suscetíveis a precipitações, será possível saber aonde ela causará mais impactos, e onde há o real perigo de deslizamentos. Esse monitoramento aponta imediações de ruas, estadas e avenidas, por meios de um sistema de hierarquia em que as vias são classificadas. Com o aprimoramento, dá para ver se em endereços importante nas imediações do deslizamento, e a prefeitura pode, mais rapidamente, interditar as vias que podem ser afetadas. É a prefeitura do Rio de Janeiro na “vanguarda da tecnologia”, como avaliou o chefe-executivo do COR, Alexandre Caderman.
Primeira cidade em que o modelo desenvolvido foi implementado, hoje, no Rio de Janeiro, a prefeitura pode melhor decidir o momento sobre a mudança do nível operacional em dias de chuvas intensas. O Lhasa também consegue prever se inundações urbanas podem ocorrer durante o evento, e estão sendo estudados mecanismos para que o modelo emita alertas a respeito da qualidade do ar na cidade maravilhosa.