Apesar da recente desaceleração no e-commerce, a logística através de centros de distribuição mantém seu impacto firme na paisagem econômica.
Com o boom das compras online, a logística tem sido o ponto focal para muitas empresas, transformando os centros de distribuição em pilares robustos na economia brasileira. Seja na indústria ou no varejo, o armazenamento e o envio eficiente de produtos têm se mostrado vitais, especialmente nos marketplaces tradicionais.
O e-commerce e o papel vital da distribuição
Embora 2022 tenha testemunhado um crescimento mais tímido no e-commerce, com uma ascensão de apenas 1,6% contra os esplêndidos 41% de 2020, conforme relatórios da Nielsen|Ebit, o varejo virtual ainda mantém uma chama viva no coração dos consumidores brasileiros. O papel dos centros de distribuição nesse cenário não pode ser subestimado. Eles são a espinha dorsal que garante que os produtos cheguem em tempo hábil e em perfeito estado às mãos dos clientes.
“Estes centros têm se tornado sinônimo de satisfação do cliente. Graças à sua localização estratégica, a entrega é mais ágil, garantindo que o consumidor receba seus produtos como e quando esperado”, aponta Robson Rizzotto, líder na FoccoERP, uma plataforma de gestão que assiste múltiplos segmentos da indústria.
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Cidades emergem como núcleos logísticos
Recentemente, vimos cidades de variados portes serem catapultadas à fama como pontos estratégicos de distribuição, principalmente para atender à crescente demanda do e-commerce. Guarulhos, Cajamar, Jundiaí (SP) e Extrema (MG) são apenas alguns exemplos. Esses lugares, além de serem hubs de entrega, estão moldando-se como verdadeiros polos econômicos devido ao fluxo intenso de mercadorias.
Estas bases não só beneficiam as cidades em si, mas também otimizam todos os aspectos da logística, desde o recebimento até a expedição dos produtos. “Estes pontos são os verdadeiros heróis por trás da entrega ágil e eficiente de produtos tão cobiçados pelos consumidores e empresas”, reitera Robson.
Os desafios: Custos e competição por galpões
Orquestrar vendas, seja para empresas ou consumidores, demanda estratégia. É imperativo que os custos logísticos não eclipsam o lucro projetado de um produto. Uma variável crítica nessa equação é o preço dos galpões, que tem visto uma competição feroz. Surpreendentemente, desde 2019, os galpões de alta classe em São Paulo registraram um salto de 41% em seu valor.
“Em qualquer segmento, o objetivo é o crescimento e a lucratividade. Empresas de varejo e indústrias precisam estar sintonizadas com todos os custos operacionais para encontrar o equilíbrio entre gastos e ganhos”, conclui o diretor comercial.
Fonte: Vitor Gabriel – focco soluções de Gestão.