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Cemig, estatal mineira, estuda vender três hidrelétricas

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 17/08/2019 às 01:00
Atualizado em 16/08/2019 às 18:03

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Cemig e hidrelétricas
hidrelétricas serão vendidas

A venda das três hidrelétricas é uma alternativa, mas também existe a possibilidade da própria companhia ser privatizada para desonerar os cofres públicos

A Cemig, empresa estatal mineira, está planejando privatizar três hidrelétricas (Sá Carvalho, Nova Ponte e Emborcação) cujos contratos de concessões vencem entre 2024 e 2025. Tal qual o governo federal que também tem o seu plano de desinvestimentos.
O pensamento inicial da Cemig é privatizar os empreendimentos para que as concessões possam ser renovadas, mediante pagamento de uma outorga fixa, sem concorrência em leilão, isso vale tanto para estatais como Cemig, como para a Copel e a CEEE,

A Cesp é um bom modelo a ser usado, a estatal prorrogar a concessão da hidrelétrica de Porto Primavera nestes moldes. A ideia da Cemig é ficar com 49% das usinas, para evitar o risco de perder a totalidade delas.
Tal fato se deve á Cemig já ter perdido 60% de sua geração em 2013, quando não renovou as concessões de usinas que venceram naquela ocasião.

Governo do estado

Para privatizar as hidrelétricas o governo de Minas Gerais vai precisar da aprovação da Assembleia Legislativa, já que tal obrigação consta da constituição do estado.
Existe ainda a possibilidade de privatização da Cemig como um todo, visto que é uma imposição do governo federal para que o estado possa fazer parte do programa de regularização fiscal.

O governador do estado de Minas Gerais, Romeu Zema, enviará até o final do mês, o programa de privatizações, à Assembleia Legislativa para que possa ser aprovado até o fim do ano e a Cemig poderá ou não fazer parte.

A Cemig, tal qual o governo federal, também tem seu programa de desinvestimentos para desonerar estado dos ativos que não têm o retorno esperado.
A Renova está entre os ativos para serem desinvestidos, que está em processo de venda do complexo eólico Alto Sertão III para a AES Tietê.

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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