A venda das três hidrelétricas é uma alternativa, mas também existe a possibilidade da própria companhia ser privatizada para desonerar os cofres públicos
A Cemig, empresa estatal mineira, está planejando privatizar três hidrelétricas (Sá Carvalho, Nova Ponte e Emborcação) cujos contratos de concessões vencem entre 2024 e 2025. Tal qual o governo federal que também tem o seu plano de desinvestimentos.
O pensamento inicial da Cemig é privatizar os empreendimentos para que as concessões possam ser renovadas, mediante pagamento de uma outorga fixa, sem concorrência em leilão, isso vale tanto para estatais como Cemig, como para a Copel e a CEEE,
A Cesp é um bom modelo a ser usado, a estatal prorrogar a concessão da hidrelétrica de Porto Primavera nestes moldes. A ideia da Cemig é ficar com 49% das usinas, para evitar o risco de perder a totalidade delas.
Tal fato se deve á Cemig já ter perdido 60% de sua geração em 2013, quando não renovou as concessões de usinas que venceram naquela ocasião.
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Governo do estado
Para privatizar as hidrelétricas o governo de Minas Gerais vai precisar da aprovação da Assembleia Legislativa, já que tal obrigação consta da constituição do estado.
Existe ainda a possibilidade de privatização da Cemig como um todo, visto que é uma imposição do governo federal para que o estado possa fazer parte do programa de regularização fiscal.
O governador do estado de Minas Gerais, Romeu Zema, enviará até o final do mês, o programa de privatizações, à Assembleia Legislativa para que possa ser aprovado até o fim do ano e a Cemig poderá ou não fazer parte.
A Cemig, tal qual o governo federal, também tem seu programa de desinvestimentos para desonerar estado dos ativos que não têm o retorno esperado.
A Renova está entre os ativos para serem desinvestidos, que está em processo de venda do complexo eólico Alto Sertão III para a AES Tietê.
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