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CBPM e XCalibur fazem mapeamento e estudo aerogeofísico para buscar potencial de produção no setor de mineração na Bahia

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 15/08/2022 às 10:14
O estado da Bahia vem investindo fortemente nas pesquisas quanto ao potencial de produção no setor da mineração na região e a CBPM, junto da companhia XCalibur, entregou os resultados do estudo aerogeofísico realizado nas últimas semanas.
Fonte: CBPM

O estado da Bahia vem investindo fortemente nas pesquisas quanto ao potencial de produção no setor da mineração na região e a CBPM, junto da companhia XCalibur, entregou os resultados do estudo aerogeofísico realizado nas últimas semanas.

A CBPM (Companhia Baiana de Pesquisa Mineral) continua investindo na expansão da produção da mineração no estado da Bahia e, recentemente, finalizou e entregou os resultados do estudo aerogeofísico realizado com a empresa XCalibur no Norte do estado. O foco principal do projeto é o mapeamento do potencial produtivo no setor mineral da região, visando atrair novas empresas e expandir a relevância da Bahia na mineração brasileira.

Estudo aerogeofísico da XCalibur e da CBPM no Norte da Bahia é finalizado e os resultados do mapeamento da mineração foram apresentados no estado

O estado da Bahia vem se tornando referência em todo o território nacional quanto aos investimentos em pesquisa e desenvolvimento de projetos de produção no ramo da mineração. Recentemente, uma nova e significante iniciativa foi finalizada pela CBPM, um estudo aerogeofísico junto à companhia XCalibur do potencial de produção do norte do estado.

Assim, as últimas semanas contaram com a finalização do estudo e, recentemente, houve a entrega dos principais resultados do mapeamento do setor mineral no estado. 

Todo o estudo aerogeofísico realizado pelas empresas teve como objetivo principal encontrar as informações necessárias para atrair investimentos à produção no setor da mineração na região. Assim, o diretor-presidente da Lasa Prospecções, representante da XCalibur no Brasil, Henrique Duarte, comentou que “A tecnologia utilizada é o método eletromagnético, no domínio do tempo, através de helicóptero. É um método desenvolvido pela empresa, no Canadá, e o diferencial desse método é que ele permite você investigar depósitos minerais em profundidade de até 500 metros, a depender da ocorrência. É o método disponível na indústria com a melhor qualidade de sinal, a melhor resolução”.

A XCalibur ainda comentou sobre o processo de mapeamento das oportunidades de produção na mineração baiana e destacou que, embora os desafios de recolhimento de informações fossem grandes, o estudo aerogeofísico conseguiu reunir o mapeamento ideal para expandir o setor no estado.

Durante todo o processo, a companhia, com a CBPM, cobriu mais de 1.178 quilômetros quadrados, que correspondem a mais de seis mil quilômetros lineares de dados aerogeofísicos, um projeto bastante demorado e delicado quanto à confiabilidade das informações. 

Equipe da CBPM agora parte para a análise técnica do estudo aerogeofísico realizado pela XCalibur e busca atrair investidores para a produção baiana

A finalização do estudo aerogeofísico pela companhia XCalibur no Norte da Bahia foi um sucesso e, agora, o próximo passo é a realização de uma análise técnica e meticulosa acerca dos resultados obtidos no mapeamento por parte da CBPM.

O geólogo e mestre em geofísica, responsável pelos Projetos Geofísicos da CBPM, Ives Garrido, afirmou que a equipe da companhia de mineração baiana trabalhará agora para a sondagem exploratória e para a descoberta de novas jazidas com os dados do estudo. 

Além disso, ele reforçou que as áreas aerolevantadas pela CBPM englobam regiões com elevado e diversificado patrimônio mineral. Disse ainda que a divulgação desses resultados do estudo aerogeofísico possibilitam ao setor privado dispor de um grande volume de informações seguras. Que sinalizam inúmeras oportunidades, contribuindo assim para o investimento seguro das empresas que buscam explorar o potencial de produção mineral que a região baiana possui. 

Por fim, o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm, disse que consegue enxergar um futuro próspero na mineração baiana e espera que o retorno dos investimentos em pesquisa e projetos de mapeamento do potencial produtivo comece a acontecer já nos próximos anos com a chegada de novas empresas.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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