A companhia de navegação CBO finalizou a sua terceira onda de crescimento e agora passará por um período de aquisição de embarcações de serviços de apoio ao mercado offshore para expandir sua presença no setor durante os próximos anos.
A empresa Companhia Brasileira de Offshore (CBO) está planejando realizar um momento de “hibernação” por uns meses, enquanto adquire uma série de novas embarcações para serviços de apoio e atividades no mercado offshore em todo o Brasil. A empresa acabou de finalizar mais uma onda de crescimento no setor e agora se prepara para o futuro do mercado, mirando na expansão das suas operações no país.
Após terceira onda de crescimento no mercado offshore brasileiro, Companhia Brasileira de Offshore (CBO) realizará momento de hibernação para aquisição de embarcações de serviços de apoio no setor
A companhia CBO anunciou recentemente que finalizou com sucesso a sua terceira onda de crescimento no mercado brasileiro e se prepara agora para expandir ainda mais as suas operações durante os próximos anos.
No entanto, ela passará por um momento mais ameno quanto aos negócios no setor para realizar a aquisição de dez embarcações de serviços de apoio offshore, visando tornar a sua frota ainda mais eficiente no ramo.
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Uma das maiores companhias do ramo offshore nacional, a CBO possui atualmente 44 embarcações e garante um grande portfólio de negócios entre as suas parcerias com as petroleiras. Ao mesmo tempo que expande oferta de embarcações, a CBO estuda lançamento de ações e vê espaço para consolidação no setor.
Durante o ano de 2019, a empresa realizou outra onda de crescimento no mercado offshore com a aquisição de dez embarcações, expandindo sua presença em um cenário favorável ao ramo no país.
O plano de expansão se deu em um momento no qual já havia iniciado os estudos sobre o futuro do mercado offshore no país em um período de 5 anos anteriores. Assim, a CBO realizou a compra das embarcações de serviços de apoio como forma de proporcionar novos negócios no setor e possibilitar um crescimento acelerado.
“A partir de 2018, a gente estudou esse mercado para saber para onde estávamos indo, pois entendemos que a CBO não ia continuar crescendo construindo embarcações”, disse o diretor-técnico comercial da companhia, Marcelo Martins, em relação à onda de crescimento ocorrida no período.
CBO agora mira nos negócios de energias renováveis no mercado nacional para expandir presença após compra de embarcações de serviços de apoio
Atualmente, não só para a CBO mas para todo o setor offshore de combustíveis e energia no Brasil, o cenário está altamente favorável ao desenvolvimento de projetos de produção de energia eólica offshore.
Tinti e Martins salientam que o tema ainda depende de marco regulatório, porém, uma forma de acelerar a implantação das eólicas marítimas seria a adaptação da lei 9.432, voltada para a navegação, que poderia ter o seu texto alterado para a exploração e produção de energia.
Um dos principais problemas para o segmento ainda é a utilização do óleo combustível como base das operações, em razão do alto nível de poluição do combustível. No entanto, o modelo de negócios da CBO prevê que, enquanto o custo do produto for arcado pelo próprio cliente, a empresa fará uma série de iniciativas para reduzir as emissões de carbono no ramo. Dessa forma, a CBO vem comprando créditos de carbono desde setembro do ano passado, informa Martins.
Além disso, enquanto passará pela hibernação para a compra de embarcações de serviços de apoio, a empresa realizará estudos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em busca de soluções alternativas ao óleo combustível para trazer mais sustentabilidade ao mercado offshore.
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