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Caução, fiador ou seguro fiança resolvem mesmo? Entenda as garantias que funcionam (ou não) contra atraso no aluguel e o que a Lei do Inquilinato realmente permite em casos de inadimplência

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 24/09/2025 às 15:38
Descubra como caução, fiador e seguro fiança funcionam contra atraso no aluguel e o que diz a Lei do Inquilinato.
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Atrasos no pagamento de aluguel afetam diretamente a renda do proprietário e o trabalho do corretor, que precisa agir rápido. A legislação prevê despejo, mas há garantias contratuais e novas soluções que prometem reduzir riscos financeiros.

O atraso no aluguel pressiona o caixa do proprietário, cria tensão na relação contratual e exige resposta rápida do corretor de imóveis.

A Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/91) autoriza o despejo por falta de pagamento, mas impõe etapas formais que costumam levar tempo.

Nesse cenário, garantias como caução, fiador e seguro fiança reduzem riscos, embora não eliminem todos os problemas.

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Plataformas que asseguram repasse ao locador apresentam-se como alternativa operacional para manter previsibilidade, segundo reportagem publicada pelo site Publicidade Imobiliária.

Descubra como caução, fiador e seguro fiança funcionam contra atraso no aluguel e o que diz a Lei do Inquilinato.
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Motivos que levam ao atraso do aluguel

Em geral, o atraso decorre de aperto financeiro do locatário, como desemprego, endividamento ou despesas imprevistas.

Há também casos de desorganização, quando o pagamento escapa do planejamento mensal e se acumula com outras contas.

Conflitos de interpretação de cláusulas, sobretudo em reajustes e encargos, podem postergar o pagamento enquanto as partes discutem valores.

Para o corretor e para o proprietário, cada mês em aberto gera incerteza sobre os próximos recebimentos e afeta decisões de curto prazo.

O Publicidade Imobiliária também apontou que esse cenário de imprevisibilidade impacta diretamente a confiança na relação contratual.

O que diz a Lei do Inquilinato sobre inadimplência

A legislação classifica a falta de pagamento como motivo legítimo para ação de despejo.

Antes disso, o locatário tem a possibilidade de regularizar a dívida, conforme os prazos fixados pelo juiz, o que pode evitar a rescisão do contrato.

Embora o direito de cobrar judicialmente esteja assegurado, o trâmite é formal, envolve provas e prazos processuais e, na prática, não garante reposição imediata do fluxo de caixa.

Enquanto o litígio avança, a imobiliária e o corretor seguem sem previsibilidade de comissão.

Quando o despejo pode ser solicitado

Comprovado o primeiro mês de atraso, já é possível ajuizar a ação.

Ainda assim, o locatário pode quitar o débito e permanecer no imóvel se cumprir as condições definidas em juízo.

Não se trata de uma recuperação instantânea do valor devido, mas de uma rota legal para restabelecer o contrato ou retomar o bem.

Essa dinâmica exige estratégia: comunicação tempestiva, registro documental e avaliação de qual caminho traz maior efetividade para o caso concreto.

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Alternativas disponíveis ao proprietário

Uma saída recorrente é a negociação direta para formalizar novo prazo ou parcelamento do saldo em aberto.

Quando a conversa não prospera, entram em cena as garantias contratuais previstas e, em último caso, o pedido judicial de despejo.

Cada alternativa envolve prazos, custos e níveis de recuperação diferentes, o que demanda análise objetiva de risco.

Garantias tradicionais de aluguel

A caução em dinheiro costuma cobrir até o equivalente a três meses de aluguel, o que ajuda em atrasos curtos, mas pode ser insuficiente em dívidas prolongadas.

Em bens móveis ou imóveis, a efetivação costuma ser mais complexa do que o saque de valores depositados.

O fiador oferece lastro adicional, porém depende de análise de crédito e manutenção da capacidade financeira dessa pessoa ao longo do contrato.

Mesmo com título executivo, a cobrança pode se estender até a localização de bens e o cumprimento de decisões judiciais.

Já o seguro fiança transfere parte do risco para a seguradora.

O custo geralmente recai sobre o locatário e a cobertura varia conforme a apólice, que estabelece limites, prazos e eventuais exclusões.

Em alguns cenários, o ressarcimento não abrange integralmente todas as despesas associadas à inadimplência.

De acordo com apuração do site Publicidade Imobiliária, essas garantias tradicionais oferecem alguma proteção, mas não conseguem assegurar integralmente a continuidade do recebimento pelo proprietário.

Novas soluções para garantir pagamento de aluguel

Soluções que garantem o repasse do aluguel ao proprietário mesmo diante de atraso do inquilino vêm ganhando espaço entre corretores e imobiliárias.

A Mell.ro oferece uma Garantia de Pagamento de Aluguel que mantém o recebimento para o locador quando há inadimplência do locatário, reduzindo a exposição ao risco operacional do dia a dia.

Além do repasse, a plataforma disponibiliza recursos que facilitam a gestão: antecipação de recebíveis, contratos digitais com assinatura eletrônica e emissão de boletos, além de análise de crédito automatizada e gratuita para qualificar a locação antes da assinatura.

O objetivo é simplificar rotinas, mitigar riscos e dar previsibilidade às partes.

O site Publicidade Imobiliária destacou ainda que esse modelo traz benefícios diretos ao corretor, que passa a ter maior segurança sobre o recebimento de comissões e menos desgaste em cobranças.

Boas práticas de gestão para evitar inadimplência

Contratos claros, com definição objetiva de vencimentos, encargos e consequências do atraso, evitam dúvidas no dia a dia.

A comunicação rápida, preferencialmente por canais rastreáveis, ajuda a registrar tratativas e acordos.

Enquanto isso, o uso de ferramentas que automatizam avisos de vencimento, centralizam documentos e monitoram o histórico de pagamento diminui falhas operacionais.

Em situações de inadimplência, a escolha entre renegociar, acionar garantias ou ajuizar a ação deve considerar o tamanho da dívida, o perfil do locatário e o impacto no caixa do proprietário.

O papel do corretor de imóveis na gestão de risco

Mais do que intermediar a locação, o corretor atua como guardião do fluxo financeiro do cliente.

A orientação sobre as garantias disponíveis, a checagem de crédito e a escolha de soluções que assegurem o repasse em caso de atraso compõem um serviço de valor agregado.

Além disso, relatórios periódicos e dados de comportamento de pagamento contribuem para decisões informadas.

A combinação de critérios de análise, cláusulas bem redigidas e tecnologias de suporte tende a reduzir a inadimplência e a acelerar a recuperação quando ela ocorre.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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