Descubra a incrível Catarata do Estreito da Dinamarca, uma cachoeira submersa gigantesca e única, muito diferente das que conhecemos em terra firme.
A maior cachoeira do mundo não pode ser vista a olho nu. Escondida sob as águas geladas do Estreito da Dinamarca, entre a Islândia e a Groenlândia, essa formação submarina surpreende por sua grandiosidade e impacto ambiental.
Suas águas caem 11.500 pés (3,51 km), fazendo dela a mais alta já registrada, mesmo que sua presença seja completamente invisível na superfície.
Um gigante submerso
Com uma queda principal de cerca de 6.600 pés (aprox. 2 km), a cachoeira do Estreito da Dinamarca é duas vezes mais alta que Angel Falls, na Venezuela, a maior cachoeira em terra.
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Contudo, ela não apresenta o mesmo impacto visual. Por estar submersa, as águas descem lentamente, a uma velocidade de 1,6 pés por segundo (0,5 metros por segundo). Essa marca é muito inferior aos 100 pés por segundo (30,5 m/s) das famosas Cataratas do Niágara.
Formação histórica e características únicas
A formação da catarata remonta à última era glacial, entre 17.500 e 11.500 anos atrás, quando as geleiras esculpiram a paisagem do fundo do mar.
Ela atravessa o Círculo Ártico, canalizando águas dos mares da Groenlândia, Noruega e Islândia para o Mar de Irminger, no Atlântico Norte. Esse processo é crucial para a circulação termohalina, um sistema global de correntes oceânicas que ajuda a regular o clima do planeta.
As águas ao norte da catarata atingem cerca de 1.300 pés (0,4 km) de profundidade, mas apenas os 660 pés (200 metros) inferiores fluem na cascata.
A camada superior permanece na superfície e mistura-se com correntes que seguem em direção ao norte. Após sair do Estreito da Dinamarca, as águas da camada inferior seguem ao sul, chegando até a Antártida.
O invisível sob as ondas
Apesar de sua magnitude, a catarata do Estreito da Dinamarca é completamente invisível na superfície. Anna Sanchez Vidal, professora de ciências marinhas da Universidade de Barcelona, liderou uma expedição à região em 2023 e destacou que, acima das águas, as condições são comuns ao Ártico.
Somente através de medições de temperatura e salinidade é possível detectar a presença da cachoeira.
Com cerca de 480 quilômetros de largura e uma extensão de 500 a 600 quilômetros ao longo do fundo do mar, sua estrutura colossal contrasta com sua invisibilidade para quem observa de cima.
Uma comparação com outras cachoeiras subaquáticas
A catarata do Estreito da Dinamarca não está sozinha. Mike Clare, especialista em geossistemas marinhos do National Oceanography Centre, no Reino Unido, explica que existem outras cascatas submarinas conhecidas, embora nenhuma se compare a ela em tamanho.
Algumas formações chamadas “knickpoints” têm semelhanças com cachoeiras terrestres, mas são pequenas em comparação ao gigante submerso.
A imensidão da catarata do Estreito da Dinamarca destaca as maravilhas escondidas no fundo dos oceanos, que, apesar de invisíveis, desempenham papéis fundamentais no equilíbrio ambiental e climático do planeta.
Entendo o propósito de um artigo rápido e superficial para suprir uma demanda por curiosidades quase que instantâneas, mas poderia ter links para fontes mais completas e detalhadas ou pelo menos referências.
Concordo plenamente.
Também compartilho deste pensamento.