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Casas redondas conquistam espaço no Brasil. Domos ecológicos oferecem construção sustentável, baixo custo e design inovador!
Um novo modelo de casa ecológica está chamando atenção no Brasil: os domos, também conhecidos como casas redondas.
A ideia foi colocada em prática pela arquiteta Tuane Costa e pelo administrador Thales Barca, em Belém (PA), que transformaram o conceito em um negócio de construção sustentável.
Desde a terça-feira (19 de agosto de 2025), com a proximidade da COP 30, a demanda por esse tipo de moradia disparou, impulsionada pelo interesse crescente em projetos que unem design inovador e respeito ao meio ambiente.
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As estruturas, que custam a partir de R$ 60 mil, são feitas com materiais reciclados e reaproveitados, garantindo conforto térmico e acústico, além de rapidez na montagem.
A iniciativa reflete uma tendência global de buscar soluções que conciliem sustentabilidade e qualidade de vida.
O que são os domos e por que encantam na construção sustentável
Os domos geodésicos são construções em formato de cúpula, formadas por triângulos que se encaixam de maneira precisa.
Visualmente, lembram um iglu, mas com recursos de alta tecnologia e um projeto arquitetônico pensado para gerar eficiência energética e redução de impactos ambientais.
Feitos com madeira de manejo florestal, plásticos reciclados e até resíduos de açaí prensados, esses espaços unem inovação e tradição.
Cada casa redonda recebe acabamentos que valorizam a cultura local, como ladrilhos regionais e móveis artesanais.
Casas redondas e o conceito de casa ecológica
Mais do que um formato diferenciado, os domos se tornaram símbolo de uma casa ecológica adaptada ao estilo de vida moderno.
Eles são entregues com parte elétrica e hidráulica já integrada, fechadura digital e, em alguns modelos, até automação por comando de voz.
Esse padrão de construção reduz desperdícios, aproveita recursos locais e garante eficiência energética. Para muitos especialistas, os domos representam uma solução prática e sustentável frente às demandas de urbanização e crise climática.
Sustentabilidade no centro da construção dos domos
O uso de materiais reciclados é um dos pontos de destaque. Em suas paredes, é possível encontrar plásticos reaproveitados que imitam texturas lunares, resíduos de açaí prensados e madeira de origem sustentável.
Essa escolha não apenas reduz impactos ambientais, como também oferece benefícios diretos aos moradores, já que os domos têm isolamento térmico, permitindo economia de energia elétrica.
Assim, a sustentabilidade deixa de ser um conceito abstrato e se transforma em benefício concreto dentro da moradia.
O impacto da COP 30 e a expansão dos domos no Brasil
Com a COP 30 marcada para novembro de 2025 em Belém, o interesse por hospedagens alternativas cresceu significativamente.
Muitos visitantes buscam experiências que reflitam compromisso com a natureza, e os domos surgem como opção inovadora e autêntica.
O casal responsável pelo projeto já planeja expandir para outras regiões do país, levando a ideia das casas redondas para além do Pará.
“Quando se está determinado dentro de um projeto, o céu acaba sendo o limite. Colocar energia naquilo que a gente acredita. Não é nada à toa. Não aconteceu em dois anos. É um processo que vem lá de trás e que a gente está começando a colher, mas a gente vai muito longe”, afirmou Tuane Costa.
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