Casa pronta em DUAS HORAS no Brasil! Sistema revoluciona a construção civil com painéis de concreto e isopor que permitem erguer casa em 2h

Casas construídas em apenas duas horas! A Lightwall está revolucionando a construção civil com um sistema de painéis de concreto e isopor, capaz de erguer moradias completas em tempo recorde.

Casas construídas em apenas duas horas! A Lightwall está revolucionando a construção civil com um sistema de painéis de concreto e isopor, capaz de erguer moradias completas em tempo recorde.

A construção de uma casa em menos de duas horas pode soar como algo impossível, mas uma empresa brasileira está desafiando os métodos tradicionais de construção. Imagine a velocidade com que a urbanização poderia avançar se as casas pudessem ser erguidas com tanta rapidez.

Essa inovação impressionante pode mudar drasticamente o mercado imobiliário, permitindo que milhares de moradias sejam entregues em tempo recorde.

O segredo está em um sistema de painéis de concreto e isopor que, além de leves, garantem conforto térmico e acústico.

Porém, essa não é a única vantagem que esse método oferece, e a tecnologia por trás dessa revolução está apenas começando a ser explorada.

No coração dessa transformação está a empresa Lightwall, que inaugurou sua segunda fábrica no Brasil em setembro de 2024, na cidade de Rio Claro, São Paulo.

Com o uso de painéis de concreto leve, a empresa conseguiu construir uma casa de 42 m² em impressionantes 1h55.

O sistema utilizado é similar ao de um brinquedo muito conhecido: o Lego. Cada painel possui encaixes específicos, permitindo uma montagem rápida e eficiente, dispensando métodos convencionais que demandam mais tempo e materiais.

Como surgiu essa tecnologia?

A inspiração para desenvolver esse sistema inovador de construção nasceu em uma viagem. Segundo Marcos Fernando Araújo, CEO da Lightwall Brasil, a ideia surgiu em uma visita de seu pai a Portugal, onde ele percebeu o quanto de material era desperdiçado nas construções.

Em 2016, o primeiro contêiner com painéis de concreto e isopor foi trazido para o Brasil. O sucesso foi imediato, com o material sendo utilizado em diversos projetos pelo país, incluindo casas populares, prédios residenciais, resorts e até faculdades.

Em 2021, a Lightwall foi selecionada em um processo para desenvolver novos materiais para o programa Minha Casa Minha Vida, focado em moradias populares.

Desde então, a empresa tem expandido sua atuação e planeja abrir mais cinco fábricas até 2025, com um investimento previsto de R$ 220 milhões.

Atualmente, as duas fábricas já em operação têm capacidade para produzir material suficiente para construir 20 mil casas populares por ano, segundo informações da própria empresa.

O que faz o material ser tão especial?

Os blocos desenvolvidos pela Lightwall são compostos por uma mistura de concreto e isopor, o que resulta em um material muito mais leve que o concreto tradicional, mas que ainda oferece excelente isolamento térmico e acústico.

A parte externa dos blocos é feita de uma placa cimentícia, composta de cimento, celulose e outros componentes, além de passar por um processo de impermeabilização que garante durabilidade e resistência às intempéries.

Uma das grandes vantagens do sistema, segundo Araújo, é a personalização do tamanho dos blocos, que podem ser ajustados conforme a necessidade do projeto.

O processo de montagem das paredes é extremamente simples, já que os blocos possuem um encaixe macho-fêmea, eliminando a necessidade de grandes quantidades de argamassa. Basta uma massa corrida para fixá-los uns aos outros, o que também contribui para a economia de materiais e redução do tempo de obra.

Casa de isopor: economia de tempo e custo

A Lightwall promete que sua tecnologia reduz o tempo de construção em cinco vezes em comparação com métodos tradicionais.

Além disso, os custos também são drasticamente menores, podendo chegar a ser quatro vezes mais baratos do que as técnicas convencionais.

Isso significa que, em um período de três meses, é possível construir um número impressionante de casas, algo que foi comprovado em um projeto piloto realizado em Rio Claro.

Gabriel Menegatti, diretor da construtora MNGT, que opera em parceria com a Lightwall, compartilhou sua experiência:

“Tínhamos quatro mil terrenos para construir em Rio Claro, mas se fôssemos utilizar métodos convencionais, não conseguiríamos dar conta. A Lightwall surgiu como uma alternativa viável, e conseguimos construir 100 casas em apenas três meses“.

Esse resultado demonstra o enorme potencial dessa tecnologia para suprir a demanda por moradias, especialmente em regiões com grande déficit habitacional.

Construções portáteis e parcerias promissoras

Além das construções residenciais, a Lightwall também aposta em soluções para estabelecimentos comerciais portáteis.

De acordo com a empresa, o material é leve o suficiente para que as construções sejam transportadas em caminhões, agilizando ainda mais o processo.

Uma parceria com a Steel Corp, do empresário Roberto Justus, já está em andamento para desenvolver esse tipo de projeto.

Outras inovações planejadas incluem placas que permitam a passagem de fiação por dentro e blocos que já saem de fábrica pintados e com texturas, prontos para serem instalados.

Essa evolução promete tornar o processo construtivo ainda mais prático e rápido, com menos necessidade de acabamentos adicionais, reduzindo ainda mais o tempo e os custos da obra.

Um novo horizonte para a construção civil

A velocidade e eficiência dessa tecnologia colocam a Lightwall na vanguarda da inovação na construção civil brasileira.

Se até agora, o setor era conhecido por processos lentos e caros, com grandes desperdícios de material, as soluções desenvolvidas pela empresa oferecem uma alternativa sustentável e acessível para diversas faixas de renda.

Casas populares, projetos comerciais e até empreendimentos de luxo podem se beneficiar dessa abordagem moderna, que combina economia, agilidade e personalização.

Será que o Brasil está preparado para abraçar essa revolução e transformar seu cenário habitacional?

Com tanta inovação à vista, fica a pergunta: como esse sistema pode impactar a maneira como vivemos e construímos nossas cidades?