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Quando se pensa em grandes negócios milionários, os cartórios civis dificilmente vêm à mente. No entanto, estas instituições, que parecem burocráticas e inofensivas, podem gerar faturamentos astronômicos e transformar seus donos em verdadeiros milionários.
Se você já se perguntou quem pode comandar um cartório no Brasil ou quanto ganha quem trabalha por trás dos bastidores desse serviço, prepare-se para uma série de revelações surpreendentes.
O faturamento dos cartórios civis no Brasil pode variar drasticamente, mas em grandes cidades, os valores atingem níveis impressionantes. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), alguns cartórios chegam a faturar milhões de reais por ano, especialmente nas movimentadas capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Mas, ao contrário do que muitos pensam, o direito de administrar um cartório não pode ser comprado ou herdado: é necessário passar por um rigoroso concurso público.
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O faturamento milionário dos cartórios civis
Você sabia que esses estabelecimentos em grandes centros podem faturar mais de R$ 1 milhão por mês? Essa realidade, muitas vezes desconhecida, é comum em regiões com alta demanda de serviços como emissão de certidões, autenticações e registros.
Em cidades menores, no entanto, os números são bem mais modestos. Mesmo assim, os cartórios tendem a apresentar uma margem de lucro atraente, já que seus custos operacionais são relativamente baixos quando comparados ao volume de serviços prestados.
Um dos cartórios mais lucrativos do Brasil está localizado em São Paulo e fatura impressionantes R$ 40 milhões por ano. E esses números continuam a crescer conforme a demanda por serviços aumenta nas grandes cidades.
Quem pode ser dono de um cartório?
Se tornar titular de um cartório no Brasil não é tarefa fácil. Ao contrário do que muitos pensam, os cartórios não são empresas privadas que podem ser compradas ou herdadas.
Desde a Constituição de 1988, a única forma de se tornar dono de um cartório é através de um concurso público. Esse concurso, organizado pelo Judiciário, é extremamente concorrido e exige um profundo conhecimento em direito notarial e registral.
Aqueles que conseguem a aprovação não compram o cartório, mas assumem a gestão como delegados do poder público, sendo responsáveis por sua organização e operação diária. Além disso, o titular pode perder o cargo caso cometa irregularidades ou não siga as normas do CNJ.
Como é trabalhar em um desses estabelecimentos?
Embora ser dono de um cartório seja algo restrito, qualquer pessoa pode trabalhar em uma dessas unidades. Para isso, não é obrigatório ter formação em Direito, embora conhecimentos na área jurídica possam ser um diferencial importante. As funções variam de atendimento ao público até atividades administrativas internas, como emissão de certidões e autenticações.
A contratação de funcionários para esses estabelecimentos geralmente é feita por processos seletivos internos ou concursos regionais, dependendo da demanda da instituição. E embora o trabalho pareça simples, atenção aos detalhes e boas habilidades de comunicação são qualidades essenciais para garantir um bom desempenho.
Salário dos funcionários de cartórios: vale a pena?
Os salários dos funcionários de cartórios variam de acordo com a região e o porte do estabelecimento. Em grandes centros urbanos, um escrevente pode ganhar entre R$ 3.000 e R$ 5.000 mensais, dependendo da responsabilidade do cargo e da movimentação do cartório. Já para funções mais básicas, como auxiliares administrativos ou atendentes, a remuneração costuma ser mais modesta, girando entre R$ 1.500 e R$ 2.500 por mês.
Apesar de os valores serem medianos para funcionários, o mesmo não pode ser dito para os donos dos cartórios, que podem acumular fortunas ao longo dos anos, principalmente nas grandes cidades.
Curiosidades e desafios de comandar um negócio desses
Ser titular de um cartório pode parecer um sonho, com uma receita milionária mensal e grande autonomia na gestão da equipe.
No entanto, o cargo traz muitos desafios. Os donos precisam seguir rigorosamente as normas estabelecidas pelo CNJ, garantindo a qualidade e a regularidade dos serviços prestados. Além disso, fiscalizações constantes e a possibilidade de sanções tornam a posição de titular uma responsabilidade pesada.
Outras curiosidades incluem o fato de que, até 1988, os cartórios eram negócios familiares, com titularidades passadas de geração em geração. Hoje, o cenário mudou, com mais de 11 mil unidades espalhadas pelo Brasil, muitos deles localizados em pequenas cidades com menos de 10 mil habitantes.
Como se inscrever no concurso para ser titular de cartório?
Caso deseje se tornar titular de um cartório, é necessário prestar concurso público. Os concursos são realizados periodicamente pelo Judiciário e exigem formação em Direito. Apenas os candidatos mais bem classificados podem escolher cartórios em grandes centros, enquanto os demais assumem cartórios em regiões com menor demanda.
Você sabia que os cartórios civis poderiam ser tão lucrativos? Já pensou em seguir uma carreira nessa área ou se candidatar para um concurso? Comente abaixo sua opinião sobre esse mercado surpreendente!
