1. Início
  2. / Automotivo
  3. / Carros e design: como a estética automotiva influencia a preferência do consumidor
Tempo de leitura 4 min de leitura Comentários 0 comentários

Carros e design: como a estética automotiva influencia a preferência do consumidor

Escrito por Sara Aquino
Publicado em 24/09/2025 às 17:40
Carros e design: como a estética automotiva influencia a preferência do consumidor
Fonte: IA
Seja o primeiro a reagir!
Reagir ao artigo

Descubra como o design dos carros impacta a estética automotiva e influencia a preferência do consumidor, gerando simpatias e implicâncias.

O que faz uma pessoa se apaixonar por um carro e rejeitar outro? Muitas vezes, a resposta está no design.

Ao analisar carros como o Fusca, o Mustang, o Fiat 500 e o Jeep Renegade, fica claro como o visual vai muito além da função. O design de um carro pode despertar memórias, criar identificação e até definir a imagem do motorista.

Mais do que um meio de transporte, o carro também expressa estilo e personalidade. Por isso, as marcas investem em formas marcantes para transformar cada carro em um objeto de desejo — ou, em alguns casos, de rejeição imediata.

O impacto do design nos carros

Quando pensamos em carros, o desempenho costuma vir à mente, mas o design tem papel igualmente decisivo. Para muitos motoristas, linhas, proporções e acabamentos podem ser determinantes na hora da compra.

Elementos simples, como o contorno de um para-lama ou o acabamento plástico em um SUV, podem gerar afinidade ou rejeição imediata. Esse tipo de reação mostra que a estética automotiva vai muito além da função: ela constrói identidade, desperta emoções e influencia diretamente a decisão de compra.

Jeep e os traços retos que dividem opiniões

Modelos como Renegade, Compass e Commander preservam traços retos no contorno superior dos para-lamas, inspirados no clássico “General Purpose”, veículo da Segunda Guerra Mundial que deu origem à marca.

Apesar da herança histórica, a escolha do design causa controvérsia. Muitos críticos argumentam que a caixa de roda deve ter formato circular, já que pneus e rodas também são redondos. Quando isso não acontece, o detalhe pode quebrar a harmonia do conjunto e gerar um impacto visual negativo.

Economia versus estética automotiva

Outro ponto de atrito está nas portas laterais de modelos como Logan, Sandero e Duster. Neles, a ausência de uma barra superior que separa as janelas do teto gera estranhamento.

O motivo, segundo o colunista, é econômico: a peça foi eliminada para reduzir custos de fabricação. Entretanto, a solução gera impacto estético. O resultado, para quem valoriza design, é negativo, mesmo que atenda à proposta de carros acessíveis.

O charme discreto da BMW

Se há críticas, também existem elogios. Pincigher destaca a BMW como exemplo de sofisticação no design. Curiosamente, o atrativo não está na famosa grade “duplo rim”, mas sim na distância proeminente entre a caixa de roda dianteira e o início da porta.

Essa proporção, comum em carros com tração traseira, remete a motores posicionados em configuração “central-dianteira” e transmite refinamento. O colunista ressalta que essa escolha não é exclusiva da BMW, Mercedes, Porsche e Jaguar também exploram o recurso, mas a marca bávara o executa com maestria.

O impacto dos SUVs na estética automotiva

Apesar do apreço por alguns modelos, Pincigher critica a padronização estética dos SUVs. Para ele, o uso de para-lamas com revestimentos plásticos, justificado como adereço “aventureiro”, na prática serve mais para baratear a produção.

Essa opção, embora funcional, compromete a estética. Como ele explica: “É mais barato emoldurar a caixa de roda com plástico do que investir na ferramenta de estamparia do para-lama, fazendo o acabamento de aço dobrado para dentro”.

A importância da coluna C em carros

Outro detalhe de forte impacto visual é a coluna C — aquela que sustenta a parte traseira da carroceria. Pincigher elogia o Volkswagen Golf por manter essa peça larga e limpa, reforçando a robustez do carro.

Em contrapartida, modelos como Compass, Kicks e Corolla Cross, com colunas recortadas, transmitem a sensação de improviso estético. Já Tiguan, Tracker e BMW X1 mantêm a elegância, com linhas coesas que valorizam a carroceria.

Estética automotiva e preferência do consumidor

No fim das contas, esses exemplos mostram que a preferência do consumidor vai muito além de potência ou tecnologia. Na verdade, o design dos carros desperta emoções, ativa memórias e até gera rejeições.

Por exemplo, uma proporção harmoniosa pode causar simpatia imediata. Por outro lado, detalhes plásticos podem provocar implicância. Em ambos os casos, o impacto é direto na decisão de compra.

Além disso, em um mercado cada vez mais competitivo, a estética automotiva se destaca como um diferencial estratégico. Por isso, as marcas investem cada vez mais em formas que encantam à primeira vista, ou afastam com um simples olhar.

Banner quadrado em fundo preto com gradiente, destacando a frase “Acesse o CPG Click Petróleo e Gás com menos anúncios” em letras brancas e vermelhas. Abaixo, texto informativo: “App leve, notícias personalizadas, comentários, currículos e muito mais”. No rodapé, ícones da Google Play e App Store indicam a disponibilidade do aplicativo.
Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais antigos Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Fonte
Sara Aquino

Farmacêutica Generalista e Redatora. Escrevo sobre Empregos, Cursos, Ciência, Tecnologia e Energia, Geopolítoca, Econômia. Apaixonada por leitura e escrita.

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x