Descubra como o design dos carros impacta a estética automotiva e influencia a preferência do consumidor, gerando simpatias e implicâncias.
O que faz uma pessoa se apaixonar por um carro e rejeitar outro? Muitas vezes, a resposta está no design.
Ao analisar carros como o Fusca, o Mustang, o Fiat 500 e o Jeep Renegade, fica claro como o visual vai muito além da função. O design de um carro pode despertar memórias, criar identificação e até definir a imagem do motorista.
Mais do que um meio de transporte, o carro também expressa estilo e personalidade. Por isso, as marcas investem em formas marcantes para transformar cada carro em um objeto de desejo — ou, em alguns casos, de rejeição imediata.
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O impacto do design nos carros
Quando pensamos em carros, o desempenho costuma vir à mente, mas o design tem papel igualmente decisivo. Para muitos motoristas, linhas, proporções e acabamentos podem ser determinantes na hora da compra.
Elementos simples, como o contorno de um para-lama ou o acabamento plástico em um SUV, podem gerar afinidade ou rejeição imediata. Esse tipo de reação mostra que a estética automotiva vai muito além da função: ela constrói identidade, desperta emoções e influencia diretamente a decisão de compra.
Jeep e os traços retos que dividem opiniões
Modelos como Renegade, Compass e Commander preservam traços retos no contorno superior dos para-lamas, inspirados no clássico “General Purpose”, veículo da Segunda Guerra Mundial que deu origem à marca.
Apesar da herança histórica, a escolha do design causa controvérsia. Muitos críticos argumentam que a caixa de roda deve ter formato circular, já que pneus e rodas também são redondos. Quando isso não acontece, o detalhe pode quebrar a harmonia do conjunto e gerar um impacto visual negativo.
Economia versus estética automotiva
Outro ponto de atrito está nas portas laterais de modelos como Logan, Sandero e Duster. Neles, a ausência de uma barra superior que separa as janelas do teto gera estranhamento.
O motivo, segundo o colunista, é econômico: a peça foi eliminada para reduzir custos de fabricação. Entretanto, a solução gera impacto estético. O resultado, para quem valoriza design, é negativo, mesmo que atenda à proposta de carros acessíveis.
O charme discreto da BMW
Se há críticas, também existem elogios. Pincigher destaca a BMW como exemplo de sofisticação no design. Curiosamente, o atrativo não está na famosa grade “duplo rim”, mas sim na distância proeminente entre a caixa de roda dianteira e o início da porta.
Essa proporção, comum em carros com tração traseira, remete a motores posicionados em configuração “central-dianteira” e transmite refinamento. O colunista ressalta que essa escolha não é exclusiva da BMW, Mercedes, Porsche e Jaguar também exploram o recurso, mas a marca bávara o executa com maestria.
O impacto dos SUVs na estética automotiva
Apesar do apreço por alguns modelos, Pincigher critica a padronização estética dos SUVs. Para ele, o uso de para-lamas com revestimentos plásticos, justificado como adereço “aventureiro”, na prática serve mais para baratear a produção.
Essa opção, embora funcional, compromete a estética. Como ele explica: “É mais barato emoldurar a caixa de roda com plástico do que investir na ferramenta de estamparia do para-lama, fazendo o acabamento de aço dobrado para dentro”.
A importância da coluna C em carros
Outro detalhe de forte impacto visual é a coluna C — aquela que sustenta a parte traseira da carroceria. Pincigher elogia o Volkswagen Golf por manter essa peça larga e limpa, reforçando a robustez do carro.
Em contrapartida, modelos como Compass, Kicks e Corolla Cross, com colunas recortadas, transmitem a sensação de improviso estético. Já Tiguan, Tracker e BMW X1 mantêm a elegância, com linhas coesas que valorizam a carroceria.
Estética automotiva e preferência do consumidor
No fim das contas, esses exemplos mostram que a preferência do consumidor vai muito além de potência ou tecnologia. Na verdade, o design dos carros desperta emoções, ativa memórias e até gera rejeições.
Por exemplo, uma proporção harmoniosa pode causar simpatia imediata. Por outro lado, detalhes plásticos podem provocar implicância. Em ambos os casos, o impacto é direto na decisão de compra.
Além disso, em um mercado cada vez mais competitivo, a estética automotiva se destaca como um diferencial estratégico. Por isso, as marcas investem cada vez mais em formas que encantam à primeira vista, ou afastam com um simples olhar.