Preferência lidera: autonomia no topo das expectativas
Segundo estudos, 43% dos motoristas nos Estados Unidos desejam que o veículo conduza sozinho em rodovias.
Esse desejo aparece mesmo com a necessidade de supervisão humana, como nos sistemas Super Cruise da GM e BlueCruise da Ford.
Além disso, 38% almejam autonomia plena. Isso significa que o carro se desloque entre pontos sem interferência permanente do motorista.
Outros 37% preferem um modo intermediário, com opção de assumir o controle quando desejarem.
Essa mudança é notável porque, em 2024, tecnologias avançadas de assistência raramente apareciam entre os itens mais desejados.
Recursos simples, como freios traseiros automáticos, ficavam atrás inclusive de acessórios estéticos ou de conforto.
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Por que cresce o interesse em carros que dirigem sozinhos
Primeiramente, porque o conhecimento sobre essas tecnologias aumentou significativamente.
Conforme mais pessoas ouvem falar de assistências como centralização na faixa, alerta de tráfego cruzado e desvio de obstáculos, maior conscientização surge.
Consequentemente, cresce também o desejo dos motoristas por esses recursos.
Além disso, motoristas mais velhos demonstram interesse especial nessa tecnologia.
Eles veem nela uma forma de compensar limitações naturais da idade, como visibilidade reduzida.
Por isso, esses sistemas se tornam especialmente atraentes para esse público.
Realidade vs expectativa: até onde vai a autonomia hoje
Apesar do entusiasmo, nenhum fabricante comercializa atualmente veículos com autonomia nível 5.
Esse nível representa controle total, sem necessidade de supervisão humana em qualquer circunstância.
O único sistema reconhecido que chega ao nível 3 é o Drive Pilot da Mercedes-Benz.
Esse sistema permite que o motorista tire os olhos da estrada em determinadas situações.
Todos os demais sistemas — como BlueCruise da Ford, ProPilot da Nissan ou os de BMW — exigem atenção constante do condutor.
Impacto e desafios futuros nessa nova obsessão por autonomia
O crescimento do desejo pela condução sem as mãos promete mudar profundamente a relação entre motorista e máquina.
Porém, essa transformação traz desafios técnicos, regulatórios e de segurança.
Mesmo com sistemas avançados, acidentes recentes mostram que negligenciar a supervisão humana pode ter consequências graves.
Fabricantes de veículos elétricos, como Rivian e Lucid, estão na vanguarda ao incorporar sistemas autônomos em seus lançamentos.
Entretanto, Tesla continua sendo foco de controvérsias, especialmente com seu sistema Full Self-Driving.
Esse recurso enfrenta críticas constantes e até processos legais em diferentes países.