O carro de Elon Musk, um Tesla Roadster lançado ao espaço em 2018 a bordo do foguete Falcon Heavy, foi recentemente confundido com um asteroide por astrônomos. O veículo, que continua vagando pelo cosmos com o manequim Starman ao volante, segue uma trajetória imprevisível e pode permanecer no espaço por milhões de anos!
Se você acha que os carros elétricos da Tesla já fazem barulho suficiente aqui na Terra, imagine um deles vagando pelo espaço! Pois é, o carro de Elon Musk, um Tesla Roadster vermelho-cereja, foi lançado ao cosmos em 2018 e, recentemente, confundiu até mesmo astrônomos experientes.
A confusão foi tanta que um astrônomo amador achou que havia descoberto um novo asteroide, nomeado de 2018 CN41. No entanto, em menos de 17 horas, especialistas do Minor Planet Center vieram a público esclarecer: o suposto asteroide era, na verdade, o famoso carro de Elon Musk. Mas como essa história começou?
O Tesla de Elon Musk que virou um “asteroide”
Recentemente, um astrônomo observador detectou um objeto incomum vagando pelo espaço. Sem registros prévios, ele logo foi identificado como um novo asteroide e recebeu o nome técnico de 2018 CN41.
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A descoberta animou a comunidade astronômica. Mas havia um detalhe estranho: o objeto parecia refletir a luz de forma diferente dos asteroides convencionais. Foi aí que veio a grande reviravolta!
O Minor Planet Center, órgão responsável pelo rastreamento de corpos celestes, analisou melhor a trajetória do “asteroide” e percebeu que ele correspondia exatamente à órbita do Tesla Roadster lançado pela SpaceX em 2018. A descoberta revelou que o carro ainda está vagando no espaço e, de vez em quando, reaparece nos telescópios terrestres.
Como o carro de Elon Musk foi parar no espaço?
O Tesla Roadster foi lançado ao espaço no primeiro voo do Falcon Heavy, o foguete gigante da SpaceX, no dia 6 de fevereiro de 2018. O objetivo era testar a capacidade do foguete de transportar cargas para o espaço profundo.
Em vez de usar pesos de concreto, como é comum em testes de foguetes, Elon Musk decidiu inovar. Ele queria algo mais “divertido” e, claro, que servisse como marketing para a Tesla. O resultado? Um carro esportivo vagando pelo espaço, eternizado como uma das jogadas de marketing mais ousadas da história.
Para completar o espetáculo, Musk colocou um manequim chamado Starman no banco do motorista, vestindo um traje espacial da SpaceX. Com a música “Space Oddity” de David Bowie tocando no rádio (embora sem som no vácuo), o carro foi lançado rumo a uma órbita elíptica ao redor do Sol.
O que aconteceu com o Tesla Roadster desde 2018?
Desde o lançamento, o Tesla tem orbitado o Sol em um percurso semelhante ao de Marte. De tempos em tempos, ele se aproxima da Terra, o que explica por que foi detectado novamente.
Mas será que o carro ainda está intacto? Provavelmente não. A radiação solar e o impacto de micrometeoritos devem ter desgastado a pintura e os materiais do carro. O couro dos bancos e os pneus já devem ter se desintegrado, deixando apenas o chassi metálico vagando no espaço.
Os impactos dessa história para a astronomia
O episódio levanta questões sobre o aumento do lixo espacial. Hoje, além de satélites desativados e pedaços de foguetes, agora temos até um carro no espaço.
A confusão com o “asteroide” Tesla mostra o desafio que os cientistas enfrentam para rastrear objetos potencialmente perigosos para a Terra. Se um carro pode ser confundido com um asteroide, imagine os riscos de identificação errada no futuro.
Matthew Payne, diretor do Minor Planet Center, afirmou que a detecção de objetos desconhecidos está aumentando, o que pode dificultar a proteção contra asteroides reais.
O Tesla Roadster: um ícone da cultura pop espacial
Mais do que um experimento espacial, o Tesla Roadster se tornou um ícone cultural. A ousadia de Musk mostrou como o espaço pode ser explorado não só para ciência, mas também para entretenimento e publicidade.
Se o Sputnik foi o primeiro satélite artificial e o Apollo 11 levou humanos à Lua, o Tesla Roadster entrou para a história como o primeiro carro enviado ao espaço, mudando a forma como encaramos as missões espaciais.