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Alter do Chão, no oeste do Pará, ganha destaque nacional com suas praias de água doce, paisagens exuberantes e forte presença cultural. Reconhecida pelo Ministério do Turismo, a vila reforça seu papel como vitrine do ecoturismo amazônico.
No oeste do Pará, a 37 km de Santarém, Alter do Chão voltou aos holofotes nacionais como um dos destinos mais fotogênicos do Brasil, segundo publicações da Agência de Notícias do Ministério do Turismo.
O reconhecimento reforça a imagem da vila como vitrine do ecoturismo amazônico, onde praias de água doce, florestas e comunidades tradicionais compartilham o mesmo cenário.
Conhecida como “Caribe Brasileiro”, Alter do Chão combina faixas de areia clara com o verde-azulado do rio Tapajós e áreas de mata preservada.
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A partir do centro de Santarém, o acesso é feito pela PA-457 (rodovia Everaldo Martins), em trajeto rodoviário de cerca de 45 minutos.
O que explica o novo destaque
A paisagem singular impulsiona imagens que rodaram o país e as redes sociais, como apontam materiais recentes que exaltam a fotogenia do destino.
A visibilidade soma-se a um histórico de prêmios e listas internacionais que já elevaram Alter do Chão à condição de referência entre praias fluviais no Brasil.
Entre os atrativos mais conhecidos estão a Ilha do Amor, a Floresta Encantada e pontos de observação para o Encontro das Águas entre Tapajós e Amazonas — passeios frequentes nos roteiros locais durante o período de seca.
Publicações especializadas e guias de viagem confirmam esses cartões-postais como paradas obrigatórias.
Temporada de praias e melhor época
Durante o chamado verão amazônico, de agosto a dezembro, o nível do Tapajós baixa e revela bancos de areia que formam as praias em frente à vila, o que inclui o surgimento e a ampliação da Ilha do Amor.
Em meses de cheia, parte dessas áreas fica submersa, alterando a dinâmica dos passeios e o visual.
Essa sazonalidade é descrita em roteiros e guias atualizados.
Natureza e cultura lado a lado
Além das praias, trilhas em áreas de floresta, remadas por igarapés e visitas a lagoas de água clara compõem a experiência.
Em várias rotas, há paradas em comunidades ribeirinhas da região do Tapajós e do Arapiuns, onde o visitante conhece práticas de manejo, culinária regional e artesanato de base florestal.
Materiais do Ministério do Turismo e relatos de campo destacam o turismo de base comunitária como eixo de conservação e geração de renda.
A vila também é porta de entrada para áreas de preservação e para experiências de imersão cultural com povos tradicionais.
Em períodos específicos, operadores locais oferecem pernoites em estruturas simples na mata, com refeições à base de peixes, mandioca e frutas regionais.
A combinação entre natureza e modos de vida ribeirinhos sustenta a proposta de turismo responsável.
Vozes locais e a força das redes
O secretário municipal de Turismo, Eliziário Bastos, celebrou o alcance nacional obtido recentemente.
“É um avanço para o nosso turismo e reforça o papel de Santarém no cenário nacional. Cada reconhecimento é uma conquista para nossa gente e para a Amazônia.”
Na avaliação da turismóloga Ediane Lavor, a circulação de imagens nas redes foi determinante para consolidar o apelo do destino:
“As imagens de Alter do Chão correm o mundo. Nossas praias e tradições mostram a beleza da Amazônia paraense e atraem cada vez mais visitantes.”
Como chegar e circular
O ponto de partida mais comum é Santarém, que recebe voos comerciais e opera ligações diretas com capitais da região Norte e do Centro-Oeste, a exemplo de Belém e Brasília, além de rotas para Manaus.
As companhias atualizam as malhas com frequência, mas há oferta regular de assentos nessas ligações ao longo do ano.
Para quem prefere viajar por rio, também é possível chegar de barco a partir de Belém ou Manaus, em travessias de longa duração pela Amazônia.
A partir da sede municipal, o deslocamento até a vila pela PA-457 costuma levar menos de uma hora.
Táxis, carros por aplicativo e vans de operadores turísticos fazem o trajeto diariamente.
Em Alter do Chão, o transporte para praias e pontos de interesse fluvial é prestado por barqueiros credenciados em associações locais.
Ecoturismo com foco em preservação
O ordenamento do turismo na região busca conciliar visitação e conservação.
Documentos oficiais sobre turismo de base comunitária e o próprio Mapa do Turismo Brasileiro — instrumento federal que orienta políticas públicas — incluem Santarém entre os municípios priorizados na regionalização do setor.
Em 2025, o município renovou sua presença no Mapa, conforme registros da prefeitura.
A categorização nacional varia conforme indicadores como fluxo, empregos formais e arrecadação no turismo.
Práticas como controle de embarcações em áreas sensíveis, incentivo ao Cadastur e roteiros que valorizam saberes tradicionais são citadas por órgãos públicos e entidades locais como medidas para distribuir benefícios econômicos e reduzir impactos.
A orientação ao visitante é seguir recomendações de conduta, recolher resíduos, respeitar áreas de uso comunitário e contratar serviços regularizados.
Roteiros essenciais
Quem chega pela primeira vez costuma incluir a travessia para a Ilha do Amor, passeios pelo Lago Verde e remadas entre árvores alagadas na Floresta Encantada.
Dependendo do nível do rio, é possível estender o roteiro até a Ponta do Cururu ao entardecer e observar o encontro visual dos rios Tapajós e Amazonas em pontos estratégicos próximos a Santarém.
Guias e portais de viagem listam esses trajetos entre os mais procurados.
Enquanto isso, a gastronomia local oferece peixes amazônicos, farinhas de mandioca de diferentes torrefações e frutas nativas.
Artesanato em fibras e sementes aparece em feiras e lojas comunitárias, com renda revertida às famílias produtoras.
Por fim, o charme de Alter do Chão não se explica apenas pela estética.
A articulação entre comunidades, natureza e serviços turísticos dá ao visitante um retrato vivo da Amazônia paraense e ajuda a ancorar a economia local em práticas sustentáveis.
Para você, qual é a primeira imagem que vem à cabeça quando pensa no “Caribe Brasileiro”: a faixa de areia da Ilha do Amor, o azul do Tapajós ou a cultura ribeirinha que dá alma ao lugar?
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