Trident concluiu a campanha submarina e, além disso, também conectou poço novo à plataforma P-08, na Bacia de Campos
A Trident Energy, em novos avanços, possui planos de aumentar a produção no campo de Pampo, na Bacia de Campos. A Trident Energy concluiu sua primeira campanha submarina, que juntou a conexão do poço de geração MA-34 à plataforma P-08.
A ação do poço iniciou-se depois da conclusão dos testes de pressão das linhas de fluxo e a incorporação do novo poço ao sistema de controle da plataforma.
De acordo com a Trident, após uma semana de aumento na produção e estabilização, o poço desenvolveu aproximadamente 4.400 barris diários, se tornando o melhor produtor de petróleo em todas as suas operações.
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Enquanto o poço continua em condições breves, se espera que a produção de petróleo diminua em direção às hipóteses do caso base nos próximos meses, somando aproximadamente 2.000 barris de óleo diariamente.
A Trident Energy introduziu-se no Brasil no ano de 2020, depois de adquirir os clusters Pampo e Enchova da Petrobras.
“Mais de 11 empreiteiros e fornecedores foram reunidos para executar o projeto offshore e, graças ao seu trabalho duro e profissionalismo, o poço MA-34 agora excede as expectativas de produção”,
disse Andrew Simpson, engenheiro de projeto da Trident. O planejamento da Trident começou no final do ano de 2020 e precisou superar várias adversidades, inclusive dificuldades para conseguir um empreiteiro de instalação offshore e também para obter uma embarcação de instalação apropriada, levando a Trident Energy a executar o projeto em si. O navio de instalação Normand Frontier efetivou as operações.
Empresa francesa declara indícios de óleo e gás na Bacia de Campos
No início do mês de maio, antes da conclusão da campanha da Trident Energy, uma novidade chegou na campanha de exploração da empresa francesa TotalEnergies na Bacia de Campos.
A petroleira informou a ANP, Agência Nacional do Petróleo, que achou sinais de petróleo e gás no bloco C-M-541, no poço 1-TOT-2-RJS, em lâmina d’água de 3 mil metros.
A perfuração do poço, também chamado de Marolo-1, foi iniciada no final do ano passado, sendo a ação realizada através do navio-sonda Valaris DS-15.
A TotalEnergies está habilitada a perfurar até dois poços de exploração de petróleo (Marolo e Ubaia) e mais três poços adjacentes no bloco.
O bloco C-M-541 foi concluído ao longo da 16ª Rodada de Licitações, feita pela ANP no ano de 2019. Esse foi o ativo com maior lucro de assinatura daquele leilão, com valor de R$ 4,029 bilhões.
A TotalEnergies é a agenciadora da área, possuindo 40% de participação em conjunto com as empresas Qatar Petroleum (40%) e Petronas (20%). Hoje em dia, esse é o único poço de exploração de petróleo da empresa francesa no Brasil.
Petrobras destacou interesse em revitalização na Bacia de Campos
Durante a OTC Houston 2022, a Petrobras, aproveitou para anunciar seus planos de revitalizar a Bacia de Campos, no litoral dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
Como já havia sido anunciado anteriormente pela companhia, a ideia principal é investir cerca de US$ 16 bilhões na região da bacia até 2026.
No total, serão inauguradas três novas plataformas, além da correspondência de mais de 100 poços na região ao longo dos próximos cinco anos.
Os dados foram exibidos no evento por Eduardo Bordieri, gerente executivo de Estratégia da Petrobras.
“No ano de 2021, a Bacia de Campos produziu cerca de 25% da produção total da Petrobras, que projeta alcançar, no ano de 2026, um volume de cerca de 900 mil barris de óleo equivalente naquela bacia, com a entrada em produção de três novos sistemas”, relatou o executivo.
A Petrobras planeja inserir três novos FPSOs na Bacia de Campos. Os FPSOs Anita Gabribaldi e Anna Neri vão ser instaladas no campo de Marlim e vão ter capacidade de produção, juntas, de até 150 mil barris diariamente.
A terceira unidade é a Maria Quitéria, no complexo do Parque das Baleias, em Jubarte, na porção capixaba da Bacia de Campos, com volume de 100 mil bpd.
Outra pretensão da Petrobras é o acréscimo de um volume de 20 bilhões de barris de óleo equivalente às suas reservas, até 2030, sendo 5 bilhões de óleos originários dos ativos empregados pela Petrobras na Bacia de Campos.