Furtos rápidos assustam motoristas e levantam debate sobre proteção e segurança do SUV da Stellantis
O Fiat Fastback passou a ser alvo frequente de furtos em 2024, especialmente pela retirada das câmeras de ré instaladas na tampa do porta-malas. Proprietários relatam que a ação dos criminosos leva apenas segundos e que o prejuízo pode ultrapassar os R$ 2.000 nas concessionárias da marca.
Casos registrados entre agosto e setembro de 2024, apurados pelo portal UOL Carros, mostram que a prática tem crescido em diferentes regiões do país. Enquanto isso, motoristas recorrem a soluções improvisadas para evitar a perda do equipamento.
Furtos em segundos revelam vulnerabilidade
De acordo com os relatos, os furtos são realizados de maneira extremamente rápida. Em vários casos, bastou um puxão para arrancar a câmera, o que também danificou os cabos conectados à central multimídia.
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Os veículos, em sua maioria, estavam estacionados em locais públicos e sem vigilância. As imagens de câmeras de segurança acessadas por vítimas confirmaram que os criminosos agem em menos de dez segundos.
Especialistas em segurança automotiva explicam que esse tipo de furto abastece diretamente o mercado paralelo, onde peças originais são revendidas por preços muito menores.
Mercado paralelo e prejuízo financeiro
Enquanto na rede autorizada o valor da peça gira em torno de R$ 2.000, em sites paralelos a mesma câmera pode ser encontrada por menos da metade do preço. Essa diferença atrai compradores, mas representa risco, já que peças não oficiais podem comprometer a garantia de fábrica e a segurança do veículo.
O problema não é novo no Brasil. O furto de peças externas é prática recorrente, e itens de fácil remoção costumam ser os preferidos dos criminosos. O Fastback, lançado em 2022 e posicionado como SUV cupê, agora integra essa lista.
Soluções improvisadas entre proprietários
Diante do aumento dos casos, donos de Fiat Fastback têm buscado formas alternativas de proteção. Em grupos de motoristas, circulam projetos improvisados que utilizam parafusos especiais para fixar a câmera.
Apesar de não eliminarem o risco, esses métodos aumentam o tempo necessário para a retirada do item e, consequentemente, podem desestimular os criminosos. Entretanto, técnicos alertam que tais adaptações podem afetar a garantia de fábrica, conforme consta no manual do veículo.
Resposta oficial da Stellantis
A Stellantis afirmou em setembro de 2024 estar ciente da situação e declarou acompanhar os relatos com atenção. Em nota enviada ao UOL Carros, a montadora destacou que a rede de concessionárias está à disposição para orientar os clientes e recomendou que vítimas procurem as autoridades para registrar boletim de ocorrência.
De acordo com a empresa, esse procedimento é essencial para auxiliar nas investigações e combater o avanço do mercado ilegal de peças automotivas.
Impactos sociais e preocupações dos motoristas
O crescimento dos casos transformou um problema pontual em motivo de alerta para toda a comunidade de proprietários do Fastback. A cada novo episódio, aumenta a preocupação com a vulnerabilidade do veículo.
Como resultado, muitos motoristas passaram a evitar estacionar em locais de pouca movimentação e investem em medidas adicionais de segurança. Além disso, cresce a discussão sobre a necessidade de seguros mais completos que incluam cobertura para furtos desse tipo de acessório.
O futuro da segurança do Fiat Fastback
Os furtos de câmeras de ré do Fastback em 2024 representam mais um capítulo na longa história do mercado paralelo de peças no Brasil. Com crimes que acontecem em segundos e prejuízos elevados para os proprietários, o tema já faz parte do debate nacional sobre segurança veicular.
A expectativa agora recai sobre a resposta conjunta das autoridades e da própria indústria automotiva. A atuação coordenada pode ser o único caminho para reduzir o problema e devolver tranquilidade aos motoristas.
Enquanto isso, resta a dúvida: será que as soluções improvisadas dos donos são suficientes para afastar os ladrões, ou a questão exige medidas mais robustas das montadoras e da segurança pública?
Um absurdo isso, não é só o fastback mas tudo é alvo de ****. Onde está a segurança, obrigação do governo?
E tem ainda os roubos do emblema da volks que também tem a câmera ACC embutida em praticamente todos os carros da marca e também tem altíssimos custos de troca. Essas notícias geralmente não são tão divulgadas para não prejudicar as vendas, mas as montadoras sabendo da insegurança em nosso país, poderiam projetar esses acessórios tão caros de uma maneira que seja difícil o roubo.
Bom saber! Ia até comprar esse carro. Agora, nem pensar! Muito descaso da marca!
Compre outro veículo e te levarão o carro todo, o problema não é o carro, e sim a segurança!!