A Grã-Bretanha testa cães robôs para desarmar bombas, aumentando a segurança nas operações e protegendo militares de riscos
A Grã-Bretanha deu um passo importante no aprimoramento da segurança militar com o uso de um cão robô para desarmar bombas.
O teste recente, conduzido pelo Ministério da Defesa do Reino Unido, demonstrou a eficácia dessas máquinas em missões perigosas.
O objetivo é aumentar a segurança nas operações e proteger os profissionais durante uma delicada tarefa de desarmamento de bombas, reduzindo significativamente o risco de acidentes.
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Cão robô no campo de batalha
O teste foi conduzido pelo Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa (Dstl) e teve duração de quatro dias.
Durante o experimento, os robôs foram solicitados a realizar tarefas complexas, como abrir portas de forma autônoma, navegar por escadas e identificar e desarmar dispositivos explosivos improvisados (IEDs).
A missão final dos robôs foi disparar disruptores nos IEDs, neutralizando as ameaças de forma segura.
Maria Eagle, Ministra de Compras e Indústria de Defesa, destacou a importância dessa tecnologia. “Estamos comprometidos em proteger o pessoal militar que mantém nossa nação segura. Ao combinar robótica avançada com conhecimento especializado, garantimos que nossos melhores profissionais de desarmamento tenham as ferramentas para realizar seu trabalho de forma segura e eficaz”, afirmou.
Avanços tecnológicos e feedback valioso
O Dstl também aproveitou a oportunidade para obter feedback dos operadores de desarmamento, que elogiaram a tecnologia demonstrada.
Esse retorno ajudará a moldar a próxima fase do desenvolvimento da robótica no Reino Unido, com foco em garantir mais segurança e eficiência nas operações.
A tecnologia permite que os robôs executem várias tarefas de forma remota, o que reduz a necessidade de expor os operadores a situações de risco, além de melhorar a precisão nas missões.
Além disso, o uso de drones equipados com inteligência artificial para monitoramento de ameaças e controle de segurança foi um dos pontos destacados.
O Ministério da Defesa acredita que esse tipo de inovação pode aumentar o ritmo das operações, reduzir interrupções públicas e fornecer uma resposta mais ágil a situações de risco.
O papel da indústria na inovação
O teste contou com a colaboração da empresa Boston Dynamics, que revelou um dos cães robôs usados durante o experimento.
O uso de robôs comerciais e militares em conjunto é uma estratégia que tem sido mostrada como promessa, segundo o Prof. Andy Bell, Diretor de Ciência e Tecnologia do Dstl.
“Este é um exemplo claro de como a defesa pode obter uma vantagem competitiva explorando a tecnologia e fundando sistemas comerciais e militares. Isso ajuda a manter o país seguro”, disse.
Essa parceria entre a indústria e o governo também é vista como uma forma de contribuição para o crescimento econômico, gerando novos empregos e oportunidades de inovação.
De acordo com o Ministério da Defesa, os testes fazem parte de um esforço mais amplo para aprimorar a segurança nacional e avançar com novas tecnologias.
Com informações de IE.