Dois caças F-16 Fighting Falcon da Força Aérea Bolivariana interceptaram e abateram duas aeronaves não identificadas que violaram o espaço aéreo venezuelano no estado de Apure, ação que faz parte dos esforços contínuos da Venezuela para combater o tráfico ilegal e proteger sua soberania nacional.
Dois caças F-16 Fighting Falcon da Força Aérea Bolivariana abateram aeronaves hostis que invadiram ilegalmente o espaço aéreo venezuelano, confirmou o Comando Operacional Estratégico das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) no dia primeiro de maio (01/05/2024).
As aeronaves interceptadas, que operavam sem códigos de identificação e com transponders desligados, foram detectadas por radares do sistema aeroespacial venezuelano no estado de Apure. O incidente destacou a eficácia contínua dos F-16, mesmo após décadas de serviço, na proteção da soberania venezuelana contra violações aéreas.
Caças F-16, componentes chave na defesa aérea da Venezuela, foram mobilizados imediatamente após a detecção das invasões
Os caças F-16, componentes chave na defesa aérea da Venezuela, foram mobilizados imediatamente após a detecção das invasões, que ocorreram em rotas e tempos distintos — uma tática presumivelmente usada pelas aeronaves hostis para mascarar suas intenções e movimentos. Ambas as aeronaves foram engajadas e neutralizadas sob suspeita de envolvimento em atividades ilícitas, incluindo tráfico de armas e drogas por grupos de crime organizado transnacional.
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Este evento é parte da operação “Escudo Bolivariano 2024“, alinhada com os planos de segurança e defesa do governo venezuelano. Apesar de detalhes específicos sobre a desativação das aeronaves não terem sido divulgados, presume-se que o abate foi realizado com o canhão M61 A1 de 20 mm, uma das armas padrão dos F-16.
Operação reafirma a capacidade da Venezuela de manter e operar o equipamento militar
A operação reafirma a capacidade da Venezuela de manter e operar o equipamento militar, como os F-16, apesar das restrições impostas anteriormente pelos Estados Unidos. A República Bolivariana da Venezuela conseguiu contornar essas limitações, mantendo em operação um número significativo dos 24 F-16 originalmente entregues em 1983.
A efetividade dos caças F-16 na proteção do espaço aéreo venezuelano e o contínuo compromisso das FANB em combater ameaças transnacionais foram mais uma vez comprovados neste incidente, reiterando seu papel crucial na defesa nacional e regional.