Porta-aviões nuclear USS George Washington, da Marinha dos Estados Unidos, protagonizadas por dois caças FA-18 Super Hornets, realizam manobras aéreas sobre a capital da Guiana, sinalizando uma resposta direta às tentativas de expansão territorial da Venezuela sob Nicolás Maduro, que intensificou reivindicações sobre a região rica em petróleo e gás do Essequibo, visando prevenir conflitos na América do Sul que possam envolver outras potências globais como Rússia e China.
O porta-aviões nuclear USS George Washington, pertencente à Marinha dos Estados Unidos, realizou manobras aéreas significativas sobre Georgetown, capital da Guiana, nesta quinta-feira. O exercício militar é uma clara mensagem aos esforços expansionistas de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.
O movimento estratégico americano é uma reminiscência da histórica política do “Big Stick”, implementada pelo ex-presidente Theodore Roosevelt no início do século XX, que promove a diplomacia respaldada por uma força militar inquestionável. Este show de força visa dissuadir a Venezuela de avançar sobre a disputada região do Essequibo, rica em petróleo e gás, que atualmente constitui 70% do território guianense.
Tensão aumentou com a Venezuela buscando apoio internacional
Desde 2023, Maduro intensificou reivindicações sobre a região, exacerbadas por descobertas significativas de recursos naturais. A tensão aumentou com a Venezuela buscando apoio internacional, inclusive da Rússia, potencialmente atraindo outros intervenientes globais como China e Irã para o conflito. As manobras aéreas, protagonizadas por dois caças FA-18 Super Hornets, são uma demonstração do compromisso dos EUA com a soberania da Guiana e uma advertência direta contra a agressão venezuelana.
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Washington busca, com essas operações e o porta-aviões nuclear, garantir a estabilidade na América do Sul, evitando uma frente de batalha que poderia desviar recursos e atenção dos EUA de outras áreas críticas de interesse global. A presença continuada de forças americanas na região é um lembrete do poderio e do alcance estratégico dos Estados Unidos, que se mantêm vigilantes na defesa dos princípios democráticos e da integridade territorial de seus aliados no hemisfério.
Especialistas em relações internacionais veem essa movimentação como um resgate da política do “Big Stick”
Essas manobras, com o porta-aviões nuclear, ocorrem em um momento em que os olhos do mundo estão voltados para outros focos de tensão global, incluindo Ucrânia, Israel e Taiwan, onde os Estados Unidos também estão profundamente envolvidos. A presença reforçada na Guiana serve não apenas como um lembrete do poder militar norte-americano, mas também como um escudo protetor contra a influência de potências como Rússia, China e Irã, que têm demonstrado interesse em expandir sua influência na América Latina.
Especialistas em relações internacionais veem essa movimentação como um resgate da política do “Big Stick”, que enfatiza a diplomacia respaldada por uma posição militar robusta, essencial para a manutenção da paz e da ordem. Enquanto isso, a comunidade internacional observa atentamente os desenvolvimentos na Guiana, esperando que a presença americana ajude a dissuadir futuras agressões e promova uma solução pacífica para o longo impasse territorial.