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Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo, em Dubai, nos Emirados Árabes, é considerado uma façanha da Engenharia Moderna

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 15/11/2022 às 17:37
Atualizado em 17/11/2022 às 17:38
Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo, em Dubai, nos Emirados Árabes é considerado uma façanha da Engenharia Moderna
Foto: Burj Khalifa/Divulgação

Conheça melhor o Burj Khalifa, edifício mais alto do mundo, construído em Dubai. São 828 metros de altura, no meio do deserto.

O Burj Khalifa Bin Zayid, empreendimento inaugurado em 2010 que conta com 828 metros de altura e 162 andares, está situado na cidade de Dubai, no meio do deserto onde o solo funciona como um instável tapete de areia. Para garantir a firmeza do edifício mais alto do mundo, a fundação foi estabelecida como uma peça de mais de 45 mil metros cúbicos de concreto, pesando mais de 110 mil toneladas, com 192 estacas de 1,5 metro de diâmetro e 43 metros de comprimento cada uma, enterrando fundo a base do prédio no terreno.

Métodos que transformaram o Burj Khalifa na maior façanha da engenharia moderna

Como o Burj Khalifa foi construído? A história do prédio mais alto do mundo

Para que os perigosos efeitos do vento sobre os 162 andares fossem evitados, a solução encontrada veio do próprio design. No lugar de uma grande face reta em resistência, os módulos arredondados contornam e manipulam o vento, para que sopre de forma segura.

De acordo com o escritório Skidmore, Owings and Merrill, onde atuava o arquiteto Adrian Smith, que desenvolveu o projeto ao lado do engenheiro William F. Baker, a construção do edifício mais alto do mundo em Dubai, nos Emirados Árabes, exigiu 330 mil metros cúbicos de concreto e 55 mil toneladas de aço.

O concreto do maior prédio da engenharia moderna teve que ser preparado com mistura especial para resistir ao grande peso da estrutura do prédio, mas não apenas isso. Para combater o calor durante a construção do empreendimento, que começou em 2004, o cimento não foi derramado durante o dia e, no verão, era misturado a gelo e mantido refrigerado, para que não secasse muito rápido e acabasse rachando. A quantidade de aço utilizada no Burj Khalifa seria suficiente para construir uma estrada que percorresse um quarto da circunferência da Terra, indo dos EUA até o Oriente Médio.

Edifício mais alto do mundo é uma cidade vertical

O Burj Khalifa consome cerca de um milhão de litros de água diários e gasta energia equivalente a 500 mil lâmpadas de 100 watts, em um edifício tão alto que permite, de seu topo, observar o território de países vizinhos aos Emirados Árabes, como Irã e Omã.

Para percorrer os 162 andares do edifício mais alto do mundo, são necessários 49 elevadores, que podem subir e descer em uma velocidade de até 10 metros por segundo. Sendo assim, não é à toa que essa verdadeira maravilha da engenharia moderna em Dubai, nos Emirados Árabes, tenha recebido o apelido de cidade vertical.

O Burj Khalifa é endereço de vários hotéis, escritórios, restaurantes e até mesmo residências, além de observatórios abertos ao público, para aproveitar a inacreditável vista de quase 900 metros de altura.

Empreendimento em Dubai possui uma usina externa

Para combater as altas temperaturas, que podem chegar aos 50 °C, além de camadas sobre camadas de vidros especiais que refletem o sol, o prédio mais alto do mundo conta com uma usina externa, responsável por sua refrigeração.

Além de vários sistemas de saída e segurança, o edifício disponibiliza, a cada 35 andares, um grande espaço pressurizado e com ar-condicionado, onde as pessoas podem se abrigar em caso de incêndio ou outra emergência.

Como os humanos não reconhecem os limites e estão sempre buscando mais, o título de prédio mais alto do mundo do Burj Khalifa parece estar com os dias contados, tendo em vista que o novo prédio Jeddah Tower, que já está sendo construído na Arábia Saudita, com previsão para ser inaugurado em 2026, terá 1 km de altura.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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