Com motor V16 desenvolvido pela Cosworth, três motores elétricos e potência total de 1.800 cv, o Tourbillon redefine o conceito de hipercarro.
A Bugatti revelou ao mundo seu novo super carro, o Tourbillon. O modelo marca uma nova era na engenharia da marca, combinando tradição e inovação com um sistema híbrido que integra um motor V16 naturalmente aspirado e três motores elétricos.
O conjunto impressiona pelos números e pelas escolhas técnicas.
Potência bruta com nova arquitetura
No centro do Tourbillon está o novo motor V16 de 8,3 litros, desenvolvido em parceria com a Cosworth. O propulsor é naturalmente aspirado e atinge 9.000 rpm, produzindo sozinho uma potência impressionante. Em conjunto com os motores elétricos, o carro alcança um total de 1.800 cavalos.
-
Este sedã saiu de linha em 2021 e virou o queridinho de quem busca conforto de categoria superior e manutenção barata
-
Montadoras japonesas descobriram como a montadora chinesa BYD produz carros mais baratos
-
O carro da Fiat que tentou ser “chique demais” para um popular e acabou virando uma joia escondida nas ruas
-
Motos pela metade do preço no Paraguai atraem brasileiros, mas o barato pode sair muito caro; entenda os riscos
O V16 representa uma mudança significativa em relação ao W16 quad-turbo usado nos modelos anteriores da marca, como o Veyron e o Chiron.
O foco agora é em uma configuração aspirada com alta rotação, o que reforça o caráter emocional e esportivo do carro.
Sistema híbrido inédito
A eletrificação do Tourbillon foi feita em colaboração com a Rimac, empresa conhecida por sua experiência com carros elétricos de alto desempenho.
Segundo Mate Rimac, CEO da Bugatti Rimac, os motores elétricos não substituem o motor de combustão. Em vez disso, eles o complementam, permitindo que o V16 opere com máximo desempenho e emoção.
São três motores elétricos no total: dois no eixo dianteiro e um na traseira. Juntos, eles adicionam 800 cavalos de potência. O motor elétrico traseiro é capaz de atingir até 24.000 rpm e também contribui para a vetorização de torque, melhorando a dirigibilidade.
Bateria integrada e autonomia elétrica
O sistema elétrico é alimentado por uma bateria em forma de T de 24,8 kWh e 800 volts. Essa bateria é integrada ao monocoque de composto de carbono do carro, o que reduz o peso total da estrutura. Com isso, o Tourbillon pode rodar mais de 60 km em modo 100% elétrico.
Os motores elétricos também são responsáveis por fornecer torque em baixas rotações, eliminando o atraso típico na resposta do motor.
Além disso, o sistema atua como motor de partida e permite a regeneração de energia durante o uso, recarregando a bateria.
Leveza e desempenho extremo
Apesar da complexidade do sistema, a Bugatti conseguiu manter o peso sob controle. O conjunto traseiro, que inclui o motor V16, a transmissão de dupla embreagem de oito marchas e o motor elétrico, pesa 430 kg. Isso representa uma redução em relação ao sistema anterior utilizado no Chiron.
A velocidade máxima prevista do Tourbillon supera os 444 km/h, reforçando seu status como hipercarro de última geração.
O Tourbillon está atualmente na fase de Protótipo de Validação (VP). Isso significa que cerca de 90 a 95% do desenvolvimento já foi concluído.
O modelo ainda não chegou às ruas, mas representa o futuro da Bugatti ao unir engenharia tradicional com soluções híbridas modernas.