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Bravo Serviços faz introdução de caminhões movidos a gás focado em biometano, para garantir melhora ao meio ambiente

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 21/07/2022 às 10:43
Atualizado em 30/07/2022 às 01:56
Para ser ambientalmente melhor, a Bravo Serviços vai incorporar caminhões movidos a gás com foco em biometano. A empresa tem como objetivo a redução de emissões de poluentes emitidos com automóveis com outros tipos de combustíveis.
Fonte: LogWeb

Pensando não somente em suas operações, mas no meio ambiente, a Bravo Serviços irá incorporar caminhões movidos à gás com foco em biometano. A empresa de logística tem como objetivo, a redução de emissões de poluentes emitidos pelos automóveis com outros tipos de combustíveis.

Nessa quinta-feira, (21/07), a Bravo Serviços Logísticos anunciou que irá incorporar quatro caminhões do tipo Scania movidos a gás natural em sua frota, com foco na redução de poluentes que esse tipo de combustível pode proporcionar. Os veículos serão abastecidos com biometano, um fonte renovável, em vez do uso de GNV, o gás natural veicular, sendo uma fonte fóssil.

Bravo firma parceria com Geo Biogás & Tec para a realização de testes nos caminhões movidos a

Nesse sentido, a empresa Bravo Serviços firmou parceria com a Geo Biogás & Tec com a finalidade de teste piloto de abastecimento da frota. No último ano, a Bravo produziu um período de teste em um de seus automóveis, que faz rotas que compõem a operação de transporte de curta distância, ou seja, do armazém para o cliente e vice-versa. O investimento feito foi de mais de R$ 3 milhões e também proporcionou a diminuição de ruídos.

“Para nós é gratificante iniciar um projeto inovador alinhado à Economia Circular. Uma das nossas estratégias de redução da emissão de CO₂ no transporte é buscar alternativas de combustíveis, como o biometano”, destacou Viviane Ruza, gerente de sustentabilidade da Bravo Serviços Logísticos. Além disso, com a tecnologia do motor ciclo Otto, esses veículos são 20% menos ruidosos do que os movidos a diesel, por exemplo.

Já para Alessandro Gardemann, CEO da Geo Biogás & Tech, o biometano é a solução limpa e viável para descarbonizar o transporte logístico, um dos maiores desafios do processo de transição energética para fontes limpas na próxima década, o que seria o melhor recurso para ser ambientalmente melhor.

Comprometimento para a descarbonização e o meio ambiente são o foco da companhia

Nesse cenário, o motor OC13 Euro 6 (Proconve P8) do Scania R 410 é um dos mais modernos para o uso tanto de GNV como com biometano. O que faz o efeito na redução das emissões entre os dois tipos de gases, é que o primeiro não é de fonte renovável, mesmo que abundante no planeta, por exemplo, e o segundo, é de fonte renovável e promove a chamada economia circular. 

“A Bravo é uma das empresas comprometida com a descarbonização de suas operações, apostando em uma solução que consegue substituir 100% o gás natural de fontes fósseis e na maioria o diesel, viabilizando assim uma operação mais sustentável para o transporte logístico”, afirma Alessandro Gardemann.

Dessa forma, o biogás, sendo a base para o biometano, é fabricado a partir de resíduos orgânicos jogados na natureza por 100% das pessoas, que seja de materiais descartados em fazendas, indústrias, comércios e residências, por exemplo.

Sendo assim, há muitas formas de reaproveitamento dos resíduos orgânicos, porém, até o momento, quase a totalidade é jogada em lixões, redes de esgotos, rios e nos oceanos. Com matéria-prima, esses resíduos podem gerar tanto energia elétrica como outros combustíveis mais limpos para outros veículos, proporcionando melhora para o meio ambiente.

O biometano já é amplamente produzido na Europa e também começou a ganhar reconhecimento no Brasil mais recentemente. Por exemplo, a empresa Raízen é uma das maiores investidoras nesta nova  indústria, com planejamentos de usinas para energia elétrica e, ainda quem sabe, em breve, para combustível também.

De acordo com a Abiogás, o Brasil, nos dias atuais, tem capacidade para ser o maior produtor de biometano do mundo e para fazer a substituição de 45% do diesel pela energia renovável e brasileira.  

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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