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Brasileiros estão sendo contratados na Europa com salários em euro e benefícios, veja as 5 profissões mais buscadas

Publicado em 02/08/2025 às 23:21
Alta demanda por brasileiros pode transformar Europa em destino profissional de quem busca estabilidade e renda alta
Alta demanda por brasileiros pode transformar Europa em destino profissional de quem busca estabilidade e renda alta
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Profissionais qualificados encontram oportunidades reais no exterior com remuneração elevada e alta demanda em 2025

O cenário de escassez de mão de obra em diversos países europeus abriu uma nova porta para quem deseja trabalhar na Europa com salários altos. A combinação entre envelhecimento populacional, digitalização acelerada e transição para energias limpas tem levado empresas e governos a recrutar estrangeiros, inclusive brasileiros, para ocupar vagas estratégicas.

As áreas mais promissoras incluem saúde, tecnologia da informação, sustentabilidade e análise de dados. As remunerações variam entre €3.000 e €7.000 mensais, e o processo de inserção no mercado exige planejamento, validação de diplomas e domínio de idiomas. Veja as principais profissões em alta e como se preparar para conquistar uma vaga na Europa.

Por que há tantas vagas abertas na Europa?

O déficit de profissionais qualificados atinge especialmente países como Alemanha, Suíça, Finlândia e Polônia. Com a população local envelhecendo e a economia migrando rapidamente para modelos sustentáveis e digitais, faltam trabalhadores para ocupar funções críticas. Segundo o CEDEFOP, 40% das profissões essenciais na Europa enfrentam escassez severa de mão de obra.

Esse cenário cria um terreno fértil para brasileiros qualificados que desejam migrar legalmente com visto de trabalho e remuneração compatível com o custo de vida europeu. Além disso, países como Portugal oferecem facilidades extras para quem fala português e busca recolocação profissional.

5 profissões em alta para brasileiros na Europa

1. Enfermeiro(a)
Com o envelhecimento da população, há falta crítica de profissionais de enfermagem em países como Polônia, Islândia e Suíça. Clínicas estão fechando por falta de pessoal.
Salário médio: €3.048 a €7.122/mês
Pré-requisitos: diploma validado, fluência no idioma local e inglês, cursos em áreas como geriatria.

2. Analista de TI
Com a digitalização acelerada, Espanha, França e Bélgica buscam profissionais em cloud, suporte técnico e redes.
Salário médio: €3.000 a €5.000/mês
Destaque: Reino Unido oferece bônus de contratação. Certificações como Cisco, CompTIA e inglês fluente são diferenciais.

3. Engenheiro Florestal
Com foco em sustentabilidade, Finlândia e Dinamarca valorizam especialistas em manejo florestal e reflorestamento.
Salário médio: €3.500 a €6.000/mês
Formação exigida: engenharia florestal, ciências ambientais e certificações em ESG.

4. Cientista de Dados
Altamente demandados em empresas que buscam inteligência de mercado. Inglaterra e Polônia estão entre os países com maior carência.
Salário médio: €4.000 a €7.000/mês
Requisitos: conhecimento em SQL, Python, Tableau, machine learning e boa comunicação.

5. Técnico em Energias Renováveis
A transição energética impulsiona vagas em instalação e manutenção de sistemas solares e eólicos, principalmente na Alemanha e Holanda.
Salário médio: €2.800 a €5.000/mês
Necessário: cursos técnicos reconhecidos, experiência prática e certificações específicas.

Como se preparar para trabalhar na Europa com salários altos?

Para concorrer a uma vaga no exterior, o primeiro passo é entender as exigências legais e técnicas do país de destino. Abaixo, algumas estratégias essenciais:

  • Validação de diploma: profissões regulamentadas exigem equivalência acadêmica no país europeu.
  • Idiomas: dominar o inglês é obrigatório; em muitos casos, é necessário falar o idioma local.
  • Certificações técnicas: cursos internacionais em áreas como TI, saúde e meio ambiente aumentam as chances.
  • Canais de contratação: sites como Indeed, EURES, Cadremploi e LinkedIn são fontes confiáveis de oportunidades reais.
  • Visto de trabalho: a maioria das vagas exige uma carta-convite da empresa para emissão do visto.

Vale a pena sair do Brasil para trabalhar na Europa?

A resposta depende de cada caso, mas os altos salários, estabilidade profissional e qualidade de vida tornam essa escolha cada vez mais atrativa. O custo de vida europeu é elevado, mas proporcional aos rendimentos oferecidos em áreas com escassez de mão de obra.

Além disso, os contratos costumam garantir benefícios como seguro saúde, plano de aposentadoria e licença remunerada. Para quem busca crescimento profissional e experiência internacional, 2025 representa uma janela de oportunidade inédita.

Você aceitaria mudar de país por uma oportunidade dessas? Conhece alguém que já foi? Deixe seu comentário com dúvidas ou experiências — sua visão pode ajudar quem também está pensando em trabalhar na Europa.

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Adriana
Adriana
04/08/2025 16:13

Eu aceito sem sombra de dúvidas, porém não tenho inglês, mas se tiver oportunidade me viro com espanhol, e se tiver a chance de fazer o curso de inglês seria bom, a tempo não uso inglês.
Sou técnica em enfermagem e tenho muita experiência, com 3 anos e meio de psicologia e vários cursos na área de saúde.
Amo idosos.
Aceito proposta para qualquer lugar.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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