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Brasileiro que lia com 2 anos e tocava piano aos 4 impressiona com QI 133: pais achavam que era TOC, mas ele entrou para a Mensa, escola dos mais inteligentes do mundo

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 01/10/2025 às 14:25
Menino André Pianizzer de 8 anos foi ser aceito na Mensa com QI 133, após sinais precoces de inteligência e talento musical.
Menino André Pianizzer de 8 anos foi ser aceito na Mensa com QI 133, após sinais precoces de inteligência e talento musical.
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Menino de 8 anos de Brusque surpreende ao ser aceito na Mensa após atingir QI 133, revelando trajetória marcada por sinais precoces de inteligência, desafios de socialização e dúvidas iniciais sobre seu comportamento.

Aos 8 anos, André Pianizzer Michei, de Brusque (SC), foi aceito na Mensa, organização internacional que reúne pessoas no topo dos testes de inteligência.

O ingresso ocorreu após o menino alcançar QI 133 em avaliação padronizada, pontuação classificada como muito superior.

A trajetória ganhou repercussão regional em 2025 e chamou atenção pela combinação de habilidades precoces e sinais comportamentais que inicialmente confundiram a família.

Habilidades precoces chamaram a atenção

As primeiras evidências de desenvolvimento acelerado surgiram ainda no berçário.

Registros familiares apontam que André soletrava palavras por volta de 1 ano e meio e demonstrava curiosidade incomum para a faixa etária.

Pouco depois, já na educação infantil, surgiram novos marcos: aos 4 anos, ele aprendeu a tocar piano de forma autodidata, sem aulas regulares, reproduzindo melodias com autonomia e precisão.

Quando talento e dúvidas se misturam

Embora os avanços fossem visíveis, a rotina nem sempre foi simples.

Segundo os pais, Carine e Charles Michei, a socialização na creche trouxe desafios.

Em diferentes momentos, a família buscou explicações para comportamentos de perfeccionismo e rigidez e chegou a cogitar a hipótese de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

A superdotação não figurava entre as primeiras suposições, o que atrasou a leitura do quadro como pertencente ao espectro das altas habilidades.

O caminho até a Mensa

A virada se deu com a orientação de profissionais e a realização de um teste de inteligência reconhecido.

O resultado de 133 pontos — muito acima do esperado para a média populacional — embasou o processo de admissão na Mensa, que exige desempenho equivalente ao percentil 98 ou superior em instrumentos psicométricos aprovados.

Com a documentação enviada e validada, André passou a integrar a sociedade de alto QI, passo que ajuda a organizar o suporte às suas necessidades cognitivas e sociais.

Ajustes na rotina familiar

A confirmação do perfil de altas habilidades reorientou a rotina em casa.

Conforme relataram os responsáveis, passou a haver um equilíbrio mais consciente entre estímulos compatíveis com o repertório do menino e cuidados para evitar sobrecarga.

Além do piano, a família procura oferecer desafios intelectuais calibrados, sem perder de vista o aspecto socioemocional, frequentemente impactado por traços como a busca incessante por exatidão e a dificuldade em lidar com frustrações.

Escola e desenvolvimento acadêmico

As reportagens que tornaram o caso público não detalham mudanças curriculares específicas ou acelerações formais na escola.

Ainda assim, o discurso dos responsáveis aponta para um ajuste contínuo: tarefas que exigem raciocínio e criatividade, intervalos planejados e mediação nas interações com colegas.

Em contextos assim, especialistas costumam recomendar acompanhamento multiprofissional para alinhar demandas acadêmicas e bem-estar, sobretudo quando há indicadores de inflexibilidade ou hiperfoco.

Repercussão no Vale do Itajaí

O episódio repercutiu em veículos do Vale do Itajaí ao longo de 2025.

Além de noticiar a pontuação e a residência do estudante, essas publicações contextualizam o tema das altas habilidades em Santa Catarina e citam outros ingressos recentes de crianças na Mensa na região.

O interesse do público local se explica pela busca de sinais objetivos que possam orientar famílias e educadores sobre quando procurar avaliação especializada e como desenhar respostas pedagógicas proporcionais ao perfil de cada aluno.

Sinais que motivaram a avaliação

No caso de André, os marcos mais explícitos foram a literacia precoce e o domínio autodidata de instrumento musical, ambos em idade muito inferior à média.

Somaram-se a isso comportamentos frequentemente descritos em perfis de altas habilidades, como atenção extrema a detalhes, perseverança em tarefas de interesse e tolerância limitada a erros.

Sem contexto adequado, esses sinais podem ser confundidos com quadros clínicos distintos.

A combinação de desempenho atípico e dificuldades de adaptação social acabou por levar a família à avaliação técnica, etapa decisiva para o ingresso na sociedade.

Importância do diagnóstico

A avaliação formal cumpriu duas funções: comprovar o desempenho cognitivo necessário para a Mensa e clarear a leitura dos comportamentos que preocupavam os pais.

A partir da confirmação, tornou-se possível planejar intervenções baseadas em evidências, tanto no lar quanto na escola, e diferenciar traços de personalidade de sinais de sofrimento que demandariam acompanhamento clínico específico.

Sem esse passo, a família poderia manter hipóteses inconclusivas, com risco de estigmatização ou de subaproveitamento do potencial do estudante.

Impacto para educadores e comunidade

Casos noticiados com dados verificáveis — idade, cidade de residência, pontuação no teste e marcos fora do padrão etário — funcionam como material de referência para educadores e gestores.

Além de contribuírem para identificar precocemente perfis semelhantes, ajudam a disseminar práticas de acolhimento e a discutir adaptações pedagógicas compatíveis com o ritmo de aprendizagem.

A atenção à factualidade evita criar expectativas indevidas sobre resultados futuros e mantém o foco na observação criteriosa do presente.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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