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Mineração brasileira aposta em energia limpa e leva plano sustentável à COP30 com metas ousadas que prometem revolucionar o setor até 2030.
Mineração brasileira acelera rumo à energia limpa e anuncia metas para a COP30
A mineração no Brasil deu um passo decisivo rumo à sustentabilidade. Nesta terça-feira (28), o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) anunciou cinco metas que serão apresentadas na COP30, em Belém (PA), reforçando o papel do setor na geração de energia limpa e na transição para uma economia de baixo carbono.
Durante a Exposibram, o maior evento de mineração do país, as medidas foram detalhadas, mostrando o compromisso do setor com o combate às mudanças climáticas e o avanço das energias renováveis.
Segundo o presidente do Ibram, Raul Jungmann, a mineração é fundamental para o futuro energético global. “O grande desafio que nós enfrentamos hoje é exatamente a emergência climática.
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Não há possibilidade de você sair de uma sociedade baseada em energia fóssil e passar para energia renovada se não for com os minerais críticos e estratégicos”, afirmou.
Brasil quer mostrar protagonismo climático na COP30
A iniciativa coloca o Brasil em destaque no cenário global da sustentabilidade. Com a COP30 se aproximando, o país busca mostrar resultados concretos na luta contra o aquecimento global.
Ao mesmo tempo, o setor mineral, que tem papel essencial na geração de energia e no fornecimento de insumos estratégicos, quer provar que é possível conciliar produção, meio ambiente e inovação tecnológica.
Além disso, o anúncio do Ibram reforça o comprometimento do setor com a descarbonização e o uso responsável dos recursos naturais, temas centrais das discussões da conferência da ONU.
Energia renovável ganha força na mineração
Entre as metas, a mais simbólica é o aumento de 15% na participação de fontes renováveis na matriz energética da mineração até 2030. Com isso, o setor pretende se tornar mais eficiente, limpo e menos dependente de combustíveis fósseis.
Além disso, a medida reforça o papel da mineração na transição global para as energias renováveis, já que minerais como lítio, níquel e cobre são essenciais para baterias, turbinas e painéis solares — tecnologias indispensáveis para um futuro mais verde.
Água e natureza: foco na gestão responsável dos recursos
Outro ponto importante é a redução de 10% no uso de água nova nos processos de extração mineral até 2030. Com isso, o setor busca aumentar a eficiência hídrica e preservar os mananciais próximos às áreas de operação.
Além disso, o Ibram definiu a meta de ampliar em 10% as áreas protegidas em relação às impactadas. Dessa forma, a estratégia pretende compensar os impactos ambientais e estimular a recuperação de ecossistemas, promovendo, assim, o conceito de “natureza positiva” dentro da mineração brasileira.
Mineração quer adaptar cidades e combater emissões
Para reforçar o papel social da mineração, o setor também vai elaborar 30 planos municipais de adaptação climática até 2030, com foco em municípios onde a atividade tem forte presença econômica. O objetivo é fortalecer a resiliência das comunidades diante dos impactos climáticos e integrar políticas públicas de desenvolvimento sustentável.
Já a descarbonização será tratada de forma ampla e estratégica, com três pilares principais:
- Redução das emissões diretas da atividade mineradora;
- Diminuição das emissões globais ao longo da cadeia do minério de ferro;
- Viabilização de soluções energéticas baseadas em minerais essenciais para a transição verde.
Compromisso com um futuro sustentável
As metas anunciadas pelo Ibram representam uma virada de página na relação entre mineração, Brasil e geração de energia. Além disso, o setor busca mostrar que pode ser parte da solução, e não apenas do problema ambiental.
Com a COP30 se aproximando, as empresas brasileiras se mobilizam para exibir uma nova face da mineração nacional — mais moderna, tecnológica e sustentável.
Ao mesmo tempo, as energias renováveis ganham força na descarbonização global, consolidando o Brasil como exemplo de inovação climática e transição verde.
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