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Brasil se destaca no poder militar em 2025 e supera gigantes como Alemanha e Irã

Escrito por Caio Aviz
Publicado em 03/09/2025 às 23:57
Soldados marchando em formação com bandeiras de potências militares citadas no ranking global de 2025, representando Brasil, Estados Unidos, Rússia, China, Índia, Israel e Irã.
Soldados marchando em formação com as bandeiras das principais potências militares destacadas no ranking global de 2025.
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Em meio à tensão no Oriente Médio, estudo internacional expõe quais países concentram maior poderio bélico e reforça o impacto da tecnologia militar nas disputas globais

Um levantamento atualizado do Global Fire Power (GFP), divulgado em setembro de 2025, apontou quais são os 20 maiores exércitos do planeta. Além disso, a pesquisa ganhou relevância após o ataque israelense contra o Irã em Teerã, em 12 de setembro de 2025, episódio que acentuou a rivalidade entre os dois países.

O ranking, publicado anualmente desde 2006, considera a capacidade potencial de cada nação em terra, mar e ar. Além disso, leva em conta mão de obra, equipamentos, recursos naturais, finanças e geografia, reforçando o caráter abrangente da análise.

Metodologia do levantamento

O índice utiliza uma escala em que quanto menor o número, maior o poderio militar. Portanto, o valor 0,0000 é considerado “perfeito”. Em 2025, 145 países foram analisados.

De acordo com os dados mais recentes, os Estados Unidos continuam líderes mundiais com índice 0,0744. Logo depois aparecem Rússia (0,0788) e China (0,1184), consolidando o bloco das grandes potências globais.

Os 20 países mais poderosos em 2025

  1. Estados Unidos – 0,0744
  2. Rússia – 0,0788
  3. China – 0,1184
  4. Índia – 0,1184
  5. Coreia do Sul – 0,1656
  6. Reino Unido – 0,1785
  7. Japão – 0,1839
  8. França – 0,1878
  9. Turquia – 0,1902
  10. Itália – 0,2164
  11. Brasil – 0,2415
  12. Paquistão – 0,2513
  13. Indonésia – 0,2557
  14. Alemanha – 0,2601
  15. Israel – 0,2661
  16. Irã – 0,3048
  17. Espanha – 0,3242
  18. Austrália – 0,3298
  19. Egito – 0,3427
  20. Ucrânia – 0,3755

Brasil garante posição de destaque

Com índice de 0,2415, o Brasil ocupa a 11ª posição no ranking global. Além disso, aparece à frente de potências como Alemanha (14º) e Irã (16º). Esse resultado evidencia a importância estratégica das forças armadas brasileiras no cenário internacional.

Embora o país não esteja entre os cinco primeiros, mantém grande capacidade logística. Além disso, conta com extenso território e recursos naturais que sustentam sua presença no top 20 mundial.

Israel investe em tecnologia avançada

Com índice 0,2661, Israel aparece em 15º lugar. Desde outubro de 2023, o país enfrenta confrontos contra o Hamas. Além disso, mantém tensões com Hezbollah e Houthis, ambos apoiados pelo Irã.

  • População: 9,4 milhões.
  • Militares ativos: 170 mil (1,8% da população).
  • Aptos ao serviço militar: 3 milhões (34,9%).
  • PIB: mais de US$ 471 bilhões.
  • Investimento em defesa: US$ 19,2 bilhões anuais, segundo o IISS (Military Balance 2024).

Israel conta com 340 caças militares, incluindo 39 F-35, considerados os mais modernos do mundo. Além disso, no setor naval, mantém cinco submarinos em operação.

Irã aposta em volume de tropas

O Irã, com índice 0,3048, ocupa o 16º lugar no ranking. O país mantém forte parceria militar com a Rússia. Além disso, enfrenta oposição direta dos Estados Unidos, aliados de Israel.

  • População: 88 milhões.
  • Militares ativos: 610 mil.
  • Aptos ao serviço militar: 41 milhões (47%).
  • Dívida externa: cerca de US$ 4,2 bilhões.
  • Investimento em defesa: US$ 7,4 bilhões anuais.

Embora possua mais tanques, blindados e embarcações leves que Israel, o Irã ainda utiliza caças antigos, como os F-4s e F-5s, fabricados nas décadas de 1960 e 1970. Além disso, seu poder naval é limitado, com apenas um submarino em operação.

Contraste estratégico entre os dois países

Segundo o IISS e o Financial Times, a diferença é evidente:

  • O Irã possui quatro vezes mais soldados ativos.
  • Israel, porém, investe quase o triplo em defesa.
  • Além disso, no setor aéreo, Israel leva vantagem pela sofisticação tecnológica.
  • Já no setor naval, Israel mantém submarinos de última geração, enquanto o Irã aposta em volume.

Impactos geopolíticos e riscos futuros

O levantamento mostra que o tamanho do exército não é o único fator determinante. Além disso, tecnologia, capacidade econômica e alianças estratégicas podem definir quem exerce maior influência em cenários de conflito.

Assim, a rivalidade entre Israel e Irã, marcada por ataques, alianças internacionais e gastos militares desiguais, reforça o risco de novas crises no Oriente Médio.

Diante desse quadro, surge a questão: a expansão militar desses países representará um equilíbrio estratégico ou um estopim para futuros confrontos regionais?

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Caio Aviz

Escrevo sobre o mercado offshore, petróleo e gás, vagas de emprego, energias renováveis, mineração, economia, inovação e curiosidades, tecnologia, geopolítica, governo, entre outros temas. Buscando sempre atualizações diárias e assuntos relevantes, exponho um conteúdo rico, considerável e significativo. Para sugestões de pauta e feedbacks, faça contato no e-mail: avizzcaio12@gmail.com.

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