Marinha Brasileira está entre as principais nos rankings das mais poderosas. Entenda como funciona a lista e como a Marinha do Brasil se posiciona nela.
A lista das Marinhas mais poderosas do mundo foi apresentada no mais recente relatório do diretório mundial de navios de guerra modernos. Neste artigo veremos a metodologia utilizada para avaliar as 36 Marinhas incluídas na lista, quais delas saíram por cima e onde a marinha brasileira se encontra no ranking mundial.
Anualmente o diretório mundial de navios de guerra modernos, também conhecido pela sua sigla inglesa WDMMW, apresenta um relatório no qual oferece um ranking das maiores marinhas do mundo. Em 2023 esse relatório trouxe várias surpresas e reviravoltas, especialmente entre as 10 maiores marinhas. Contudo, uma das principais surpresas foi a posição da Marinha do Brasil, que superou várias forças tradicionais da Europa, demonstrando grande potencial da sua frota e uma posição de liderança entre as Marinhas da América Latina.
Qual a importância desse ranking?
O que torna o ranking gerado pelo diretório mundial de navios de guerra modernos interessante é o seu método de avaliação das Marinhas incluídas na lista. Ao invés de simplesmente analisar as unidades de cada Marinha para criar uma lista que consideraria apenas o poderio o combinado das embarcações de guerra, eles utilizam uma fórmula que leva em consideração a qualidade dos navios de cada Marinha, sua idade média, assim como a capacidade de cada Marinha de se modernizar e de oferecer suporte Logístico para suas unidades de guerra em operações de ataque e defesa.
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Outro fator que também é extremamente relevante para essa forma é a capacidade de uma Marinha de construir suas próprias unidades, afinal um dos maiores riscos para uma nação dependente do fornecimento externo de navios de guerra, é se vem com conflito com outra nação que tenha laços mais fortes com os mesmos fornecedores, sendo assim, essencial para qualquer nação que deseja ter uma Marinha influente desenvolver a sua própria indústria naval.
Confira os rankings dos países na lista
O primeiro lugar ficou, é claro, com a Marinha dos Estados Unidos com TVR de 323.9. Com uma indústria naval que se desenvolveu exponencialmente na primeira metade do século 20 e não parou de estar na vanguarda de novos avanços desde então, os Estados Unidos são a nação mais preparada para um conflito com uma frota incomparável de submarinos e portas aviões nucleares à sua disposição.
Descendo um pouquinho mais na lista, a gente encontra a MARINHA BRASILEIRA a em 25º lugar com o TVR de 39.9. A indústria naval brasileira teve um desenvolvimento lento, porém constante, tendo construído suas primeiras unidades de grande porte nas décadas de 1930 e 1940, e realizando acordos para poder construir suas próprias unidades modernas com base em projetos de outras Nações, como aconteceu com as fragatas da classe Niterói e o submarinos da classe Tupi e mais recentemente da classe Riachuelo.
Entenda o porquê da Marinha do Brasil está em 25º lugar na lista
Apesar do TVR da Marinha do Brasil parecer baixo em relação às Nações do topo, analisando algumas das Marinhas que ficam abaixo da brasileira nos permite obter uma perspectiva mais clara da sua conquista. Três ótimos exemplos são as Marinhas de Portugal com TVR de 38.9, da Suécia com 37.8 e dos Países Baixos com 37.3.
Todas essas Marinhas com uma longa e vasta tradição naval e cujas indústrias navais ainda são extremamente relevantes no cenário mundial. Também vale notar que a diferença entre o 20º e o 26º lugar na lista é de apenas 10 TVR, com o vigésimo lugar pertencendo à marinha australiana com um TVR de 48.9.
É importante ressaltar que a missão da Marinha brasileira enfatiza a defesa do território nacional, algo que fundamentalmente não requer uma Marinha tão grande quanto de uma nação cujos interesses estejam mais voltados para influência e impacto no cenário mundial. A Marinha do Brasil também enfatiza a necessidade de se manter atualizada e mais importante: independente.