O Brasil, que já é uma potência no petróleo, está com um pé na OPEP+ e outro na transição energética. Brasil na OPEP+: uma jogada de mestre?
O convite para o Brasil entrar na OPEP+ é tipo um reconhecimento de que a gente está com tudo no petróleo. Com a produção bombando, principalmente na margem Equatorial, o Brasil pode até dobrar sua capacidade produtiva. Mas, tem um porém: será que entrar nesse clube vai ser bom pra nossa economia?
Desafios globais, o petróleo ainda manda
No mundo todo, o petróleo continua sendo o rei. Apesar de todo papo de energia verde, as energias renováveis ainda são caras pra caramba. E, com os Estados Unidos com as reservas de petróleo lá embaixo, qualquer conflito pode fazer o preço do barril disparar. Então, parece que o petróleo ainda vai reinar por um bom tempo.
A Petrobras já mostrou que não dá conta do recado sozinha, então, o Brasil precisa chamar a galera de fora pra investir aqui. Mas, será que entrar na OPEP+ e ter que seguir as regras do clube não vai atrapalhar esses planos? É uma questão pra se pensar.
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O papel do Brasil na COP 28
Agora, falando de meio ambiente, o Brasil foi pra COP 28 com um discurso de energia limpa. A gente tem uma boa parte da energia vindo de fontes renováveis, e a Amazônia é um assunto que une todo mundo. Mas, ao mesmo tempo, entrar na OPEP+ parece meio contraditório. É como querer nadar e nao molhar a roupa ao mesmo tempo.
E pra fechar, temos a treta entre Venezuela e Guiana. A Venezuela quer pegar uma parte da Guiana que é cheia de petróleo. Se rolar uma invasão, o Brasil não pode ficar só olhando. E essa história toda mostra como o petróleo ainda mexe com as peças no tabuleiro da política internacional.
O Brasil tá numa encruzilhada: por um lado, a gente quer aumentar a produção de petróleo; por outro, temos que pensar na transição energética. E no meio disso tudo, ainda temos que ficar de olho nas movimentações internacionais. O petróleo ainda é rei, mas o futuro pede mudanças. E aí, qual vai ser a jogada do Brasil? Fica ligado que a gente continua de olho nesse xadrez geopolítico. Até a próxima, pessoal!