A Missão 5 da Nova Indústria Brasil é um marco na bioeconomia e descarbonização. Com R$ 468,38 bilhões, o país investe em energias limpas e tecnologias inovadoras para liderar a transição global. Metas ousadas para 2033 incluem dobrar biocombustíveis na matriz energética e impulsionar cadeias produtivas como hidrogênio verde e biometano. Transformação energética histórica em andamento!
O Brasil deu um passo decisivo para se consolidar como líder mundial na transição energética e na bioeconomia.
Durante a 4ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Social Sustentável (CDESS), realizada no Itamaraty em Brasília, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou os detalhes da Missão 5 da Nova Indústria Brasil (NIB).
O programa conta com um montante de R$ 468,38 bilhões em recursos públicos e privados até 2029 para impulsionar a bioeconomia e a descarbonização no país.
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Com objetivos claros e metas ambiciosas, a Missão 5 promete reposicionar o Brasil como protagonista global em energias limpas e desenvolvimento industrial sustentável.
Este plano busca não apenas reduzir a pegada de carbono do país, mas também explorar o potencial da biodiversidade para inovar e transformar o setor industrial. Saiba mais sobre como essa missão está moldando o futuro da indústria brasileira.
Um plano bilionário para transformar a indústria
Do montante total de R$ 468,38 bilhões previstos, R$ 88,3 bilhões provêm de recursos públicos. Destes, R$ 74,1 bilhões já foram contratados entre 2023 e 2024 por meio do Plano Mais Produção (P+P), e os R$ 14,2 bilhões restantes serão disponibilizados até 2026.
Esses valores são destinados a projetos que envolvam inovação, exportação e produtividade, promovendo o fortalecimento da indústria nacional.
Por outro lado, o setor privado assumiu um papel crucial ao anunciar R$ 380,1 bilhões em investimentos até 2029. Esse capital será aplicado em projetos voltados à bioeconomia e à transição energética, complementando os esforços do governo.
Metas ousadas para 2026 e 2033
A Missão 5 apresenta três metas principais que visam transformar a matriz industrial brasileira:
- Reduzir a intensidade de emissões de gases de efeito estufa por unidade de produto, alinhando-se ao Plano Nacional de Mudanças Climáticas;
- Ampliar a participação de biocombustíveis e elétricos na matriz energética de transportes, atingindo 27% em 2026 e 50% em 2033;
- Aumentar o uso tecnológico e sustentável da biodiversidade pela indústria, alcançando um incremento de 10% em 2026 e 30% em 2033.
Essas metas destacam o compromisso do Brasil em liderar a agenda de descarbonização, enquanto promove inovação tecnológica e sustentabilidade na indústria.
Cadeias prioritárias: o futuro da indústria verde
Durante a reunião, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) aprovou seis cadeias prioritárias para a Missão 5. Estas cadeias incluem:
- Diesel verde e combustível sustentável da aviação (SAF);
- Hidrogênio de baixa emissão de carbono;
- Biometano;
- Aço e cimento verdes;
- Aerogeradores;
- Painéis solares.
A seleção dessas cadeias leva em consideração fatores como capacidades locais existentes, potencial de geração de exportações tecnológicas e impacto na geração de empregos qualificados.
Segundo o portal Gov.br, essa estratégia reforça o compromisso com a inovação e a competitividade do país.
Iniciativas em combustíveis sustentáveis
Um dos avanços mais notáveis é o investimento em combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) e navegação. Recentemente, a Finep e o BNDES lançaram uma chamada pública no valor de R$ 6 bilhões para fomentar o desenvolvimento desses combustíveis, considerados cruciais para o futuro do setor de transportes.
O etanol de segunda geração (E2G), produzido a partir do bagaço de cana-de-açúcar, também se destaca como uma solução inovadora.
Com uma pegada de carbono 80% menor que a da gasolina e 30% menor que a do etanol de primeira geração, o E2G é um exemplo de como a bioenergia pode ser lucrativa e sustentável.
Conforme dados divulgados, uma planta inaugurada recentemente em São Paulo é a maior do mundo nesse segmento, reafirmando a liderança brasileira.
Impactos econômicos e sociais
Os investimentos privados e públicos já anunciados no âmbito da Nova Indústria Brasil chegam a R$ 2,2 trilhões, abrangendo diversos setores, como:
- Construção civil: R$ 1,06 trilhão;
- Energias renováveis: R$ 380,1 bilhões;
- Agroindústria: R$ 296 bilhões;
- Automotivo: R$ 130 bilhões;
- Papel e celulose: R$ 105 bilhões;
- Tecnologia da informação e comunicação: R$ 100,7 bilhões;
- Saúde: R$ 39,5 bilhões.
Esse volume de investimentos promete transformar a indústria nacional, gerando empregos e aumentando a competitividade em nível global.
O Brasil como modelo global
“O Brasil tem todas as condições de liderar a agenda global de descarbonização”, afirmou Geraldo Alckmin. Com a ampliação das iniciativas da Nova Indústria Brasil, o país está demonstrando que é possível alinhar crescimento econômico com sustentabilidade.
A implementação da Missão 5 consolida o Brasil como referência em inovações verdes e soluções para um futuro mais limpo.
Você acredita que o Brasil está preparado para assumir o protagonismo na transição energética global?
Brasil investe é ótimo. Estamos mais pobres se o “Brasil investe”…. Isso sim.
Eike Batista é realmente a frente dos acontecimentos. Não é a toa que vem trabalhando nesse sentido a mais de 10 anos com a super cana!!