Dados da Secex mostram salto expressivo nas exportações de carne bovina em setembro, enquanto suína mantém crescimento e aves registram queda parcial.
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou nesta segunda-feira (29) os dados de exportação do complexo carne brasileiro referentes a setembro, considerando os 20 dias úteis do mês. Carne bovina tem alta histórica.
Os números mostram avanços significativos em proteínas como a bovina e a suína, enquanto a carne de aves apresentou desempenho misto em relação ao mesmo período de 2024.
Carne bovina
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada somaram US$ 1,654 bilhão em setembro, com média diária de US$ 82,713 milhões.
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O volume total embarcado chegou a 294,706 mil toneladas, equivalentes a 14,735 mil toneladas por dia. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.613,20. Na comparação com setembro de 2024, houve alta de 52,9% no valor médio diário, ganho de 23,6% na quantidade média diária e avanço de 24,4% no preço médio.
Carne suína
A carne suína “in natura” alcançou US$ 328,596 milhões em exportações no mês, com média diária de US$ 16,429 milhões. O Brasil embarcou 127,329 mil toneladas, com média de 6,366 mil toneladas por dia. O preço médio da tonelada ficou em US$ 2,580.7. Frente a setembro de 2024, os resultados apontam avanço de 28,2% no valor médio diário, alta de 24,2% na quantidade média diária e elevação de 3,3% no preço médio.
Carne de aves
As exportações de carne de aves e miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas, renderam US$ 777,258 milhões em setembro, com média diária de US$ 38,862 milhões. O volume total chegou a 440,502 mil toneladas, com média de 22,025 mil toneladas por dia. O preço médio ficou em US$ 1.764,5. Em relação ao mesmo mês de 2024, houve recuo de 5,8% no valor médio diário, alta de 2,5% na quantidade média diária e queda de 8% no preço médio.