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Brasil atropelado na economia! País da América do Sul, muitas vezes esquecido, é o que mais crescerá economicamente; veja qual

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 25/01/2025 às 19:50
Guiana supera Brasil com crescimento econômico recorde impulsionado pelo petróleo. Veja como o país se tornou destaque na América do Sul.
Guiana supera Brasil com crescimento econômico recorde impulsionado pelo petróleo. Veja como o país se tornou destaque na América do Sul.

País pouco lembrado da América do Sul está liderando o crescimento econômico regional com números impressionantes. Impulsionada pela exploração de petróleo e planejamento estratégico, a economia guianense deve crescer 12,3% em 2025 e 15,7% em 2026. Enquanto isso, o Brasil enfrenta desafios e um crescimento tímido de 2,2%.

O Brasil, frequentemente visto como a potência econômica da América do Sul, está perdendo seu protagonismo em uma área que sempre lhe rendeu destaque: o crescimento econômico.

Em meio a um cenário global de incertezas e instabilidades, um pequeno país vizinho, muitas vezes esquecido, está surpreendendo com números impressionantes que superam os da maior economia da região.

Prepare-se para conhecer a Guiana, a nova estrela econômica da América Latina, e entender como ela está se tornando um caso único de sucesso em meio a desafios regionais.

Guiana desponta como líder econômica

De acordo com as projeções mais recentes do Banco Mundial, o crescimento econômico da Guiana em 2025 será de impressionantes 12,3%, seguido por um salto ainda maior em 2026, alcançando 15,7%.

Esses números representam uma performance única em um continente onde a maioria dos países enfrenta desaceleração econômica, inflação e outros desafios.

A Guiana deve esse protagonismo à exploração de petróleo, setor que transformou completamente sua economia.

Desde 2019, quando a ExxonMobil começou a operar na região, o país passou de um simples exportador para o quinto maior fornecedor de petróleo na América Latina.

Em 2024, a produção já havia atingido 645 mil barris diários, consolidando sua posição de destaque no mercado energético global.

A revolução do petróleo

O setor petrolífero é o principal motor da economia guianense, mas o governo local busca diversificar suas fontes de receita.

Investimentos em educação, saúde, transportes e incentivos ao turismo e agricultura mostram a preocupação em usar os ganhos do petróleo de forma sustentável.

Essa estratégia visa garantir que a riqueza gerada atenda a toda a população, reduzindo desigualdades sociais e preparando o país para os desafios do futuro.

Além disso, programas sociais estão sendo implementados para melhorar a qualidade de vida da população, enquanto parcerias internacionais fortalecem a infraestrutura econômica.

Esses esforços colocam a Guiana como exemplo de gestão estratégica de recursos naturais na América do Sul.

E o Brasil?

Enquanto a Guiana avança, o Brasil enfrenta um crescimento econômico modesto.

Com uma previsão de apenas 2,2% em 2025, a maior economia da região lida com as consequências de políticas monetárias restritivas.

A desaceleração reflete desafios internos, como alta inflação e necessidade de ajustes fiscais.

Outros países também enfrentam dificuldades. A Argentina, por exemplo, começa a emergir de uma recessão prolongada, mas o crescimento de 5% projetado para 2025 ainda é considerado tímido.

Já o Chile e o Peru continuam altamente dependentes da demanda chinesa, que influencia diretamente seus mercados de exportação, especialmente no setor de mineração.

Os desafios regionais

A América do Sul, como um todo, enfrenta uma série de barreiras que dificultam o crescimento sustentável.

Entre os principais fatores estão as tensões geopolíticas, mudanças no comércio global, desastres naturais e instabilidade política em diversos países.

Além disso, a dependência de mercados externos, como a China, agrava a vulnerabilidade econômica da região.

Países como o Brasil e o Peru precisam lidar com uma inflação ainda elevada e políticas monetárias restritivas, enquanto nações menores, como a Colômbia, tentam se sustentar com base no consumo interno e em investimentos privados.

A análise do Banco Mundial reforça a necessidade de estratégias para diversificar as economias sul-americanas e reduzir os riscos externos.

Como a Guiana se tornou um exemplo

O caso da Guiana mostra que, mesmo em um cenário global desafiador, é possível crescer com planejamento estratégico.

A combinação de investimentos em infraestrutura, programas sociais e diversificação econômica está transformando o país em uma potência regional.

No entanto, o sucesso da Guiana não é garantia de estabilidade a longo prazo.

A gestão responsável dos recursos do petróleo será crucial para evitar armadilhas comuns, como a “doença holandesa”, que prejudica economias excessivamente dependentes de recursos naturais.

Reflexão sobre o futuro econômico da América do Sul

Enquanto a Guiana segue como exemplo de crescimento acelerado e planejamento estratégico, outros países da América do Sul precisam redobrar os esforços para superar desafios internos e externos.

Será que o Brasil conseguirá retomar o protagonismo econômico ou terá que se reinventar diante das novas potências regionais?

A atenção às particularidades de cada nação será fundamental para promover um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável em todo o continente.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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